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Manifestantes alegam que quebra-quebra na Esplanada foi obra de infiltrados

Manifestantes que estão acampados no centro de Brasília em protesto à transposição do rio São Franciso, alegaram em nota, na tarde desta quinta-feira, que a depredação do prédio do Ministério da Integração Nacional, na Esplanada dos Ministérios, foi obra de agentes infiltrados e não dos integrantes do movimento.

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Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu, na manhã desta quinta-feira, o Ministério da Integração Nacional, em Brasília. Na ação, quebraram uma porta de vidro. Algumas pessoas ficaram feridas. Os manifestantes protestam contra a transposição das águas do Rio São Francisco. Eles seguem em direção à Câmara dos Deputados, onde a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza audiência pública para debater o projeto.

Embora a transposição das águas do Rio São Francisco, uma das prioridades do governo Lula, ainda não tenha a autorização do Ibama para ser iniciada, foi lançado na segunda-feira o edital de licitação para a primeira etapa das obras: a construção dos canais interligando o eixo norte-sul.Manifestantes já tinham feito passeata na terça-feira

Brasília já tinha sido palco de uma manifestação contra o projeto na terça-feira, quando integrantes de diferentes movimentos sociais fizeram uma passeata reivindicando uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele dia, após percorrerem toda a Esplanada dos Ministérios, os manifestantes foram à Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto.

Em fevereiro, dom Luiz Flávio Cappio, bispo de Barra (BA), que em 2005 fez greve de fome contra o projeto, anunciou que mudaria de estratégia e faria uma mobilização nacional com os movimentos sociais para conquistar o apoio de novos líderes políticos da região, como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Originalmente, o estado da Bahia é contra a obra que o governo de Lula quer levar adiante.

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