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Em depoimento na CPI dos Correios, o ex-presidente do Banco Popular Ivan Guimarães disse há pouco que prestou "trabalhos voluntários" no comitê financeiro da campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nessa ocasião, ele teria trabalhado ao lado do então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

Segundo Guimarães, era ele quem cadastrava os empresários a quem o grupo pedia recursos para a campanha de Lula. Entre as empresas visitadas, ele citou a Nestlé, que não teria dado recursos para a campanha; o grupo Sílvio Santos, que teria contribuído; o maior fabricante de embalagens do Brasil (cujo nome ele não soube dizer), que não teria dado dinheiro para a campanha presidencial, mas doado recursos para o então candidato a senador Aluízio Mercadante (PT-SP); e a Companhia Suzano de Papéis, que o depoente diz não recordar se contribuiu ou não.

Guimarães informou aos parlamentares que conheceu Delúbio Soares em 1989 e, desde então, tornou-se seu amigo pessoal. Já o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do "mensalão", ele só teria conhecido em 2003.

O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) informou à CPI que, juntamente com os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), esteve nesta terça-feira na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para regularizar o fluxo de documentos da empresa para a comissão. Ele acredita que agora os papéis começarão a chegar com maior velocidade.

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