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O processo mais emblemático sobre sequestro internacional de menores, envolvendo disputa familiar, foi o do menino Sean Goldman. Ele morava nos Estados Unidos com seu pai, o americano David Goldman e com sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi. Ela e o filho vieram para o Brasil passar férias em 2004 e acabaram não voltando.

Em 2008, Bruna morreu durante o parto de um segundo filho, com um brasileiro, João Paulo Lins e Silva, de uma importante família de advogados.

No ano seguinte, se iniciou uma batalha na Justiça do pai de Sean, contra os avós maternos do menino e o padrasto, que queriam ficar com a guarda dele.

O caso teve grande repercussão, envolveu diplomatas e parlamentares norte-americanos e até a então secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. A disputa acabou indo parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e, às vésperas do Natal de 2009, o ministro Gilmar Mendes decidiu pelo retorno de Sean aos Estados Unidos.

Após a volta do menino para o país de seu pai, a família materna teve dificuldades em encerrar o inventário do avô, que veio a falecer em 2011. A avó chegou a relatar que não tinha qualquer contato, nem notícias de Sean e precisou requerer à Justiça dos EUA o direito de fazer visitas ao neto. (JN)

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