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A Justiça de Mato Grosso negou o pedido do ex-deputado federal Pedro Henry (PP/MT), condenado no processo do mensalão, que desejava fazer dois cursos universitários e dar plantão no Instituto Médico de Cuiabá enquanto cumpre pena em regime semiaberto. Henry, que é médico, cumpre a pena de sete anos e dois meses no Anexo 1 da Penitenciária Central do estado, que funciona na Polinter.

Durante o dia, ele já trabalha no setor administrativo do Hospital Santa Rosa, um dos maiores de Cuiabá. À noite, dorme na cadeia. Além deste trabalho, o ex-parlamentar queria ainda fazer faculdade de Fisioterapia à noite em uma universidade privada, concluir a pós-graduação Medicina Hiperbárica, além dos plantões no IML.

No caso da pós-graduação, o pedido especificava a conclusão de três módulos nos meses de fevereiro, março e abril. Antes de tomar a decisão, o juiz Geraldo Fidelis Neto, da Vara de Execuções Penais, ouviu o Ministério Público, que foi contra a concessão do benefício.

Para o MP, se Henry obtivesse sucesso em seus pedidos, estaria burlando a execução da pena. O juiz fez os cálculos de quanto tempo o ex-parlamentar permaneceria na prisão caso conseguisse os benefícios desejados. "Atender o pleito significa que o reeducando permaneceria na Polinter de segunda a sexta-feira, das 23h às 6h, e aos sábados das 14h até as 6h de domingo e, ainda assim, quando o reeducando não estivesse cursando pós-graduação", escreveu o magistrado.

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