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A mãe da advogada Carla Cepollina, principal suspeita do assassinato do coronel PM Ubiratan Guimarães, confirmou que a filha foi intimada pela polícia e que vai comparecer ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na próxima segunda-feira (25). De acordo com o Jornal da Tarde, Carla deve ser indiciada por homicídio duplamente qualificado – motivo fútil (ciúme) e impossibilidade de defesa da vítima.

Em entrevista por telefone ao G1, Liliana Prinzivalli, contou que a reação de Carla "foi de surpresa" e que a filha está sendo injustiçada. "A intimação chegou na sexta-feira (22) e a Carla vai comparecer à polícia", garantiu Liliana, que também é advogada.

"É a primeira vez, em 25 anos de carreira, que vejo alguém ser indiciado sem existir prova contra essa pessoa e que a defesa (feita pela própria Liliana) não teve acesso ao local do crime."

Liliana afirmou que após o crime, ocorrido no dia 9 deste mês, só o advogado da família de Ubiratan, Vicente Cascione, e a polícia estiveram no apartamento onde o policial morava e foi morto. "Eu não fui. Eles vão sempre escondidos", atacou ela.

Demonstrando indignação, Liliana disse ainda que as provas contra sua filha não são suficientes para apontá-la como responsável pelo assassinato porque a polícia diz que quem matou Ubiratan "tem mais ou menos o tamanho da Carla". "São coisas que ridicularizam o processo penal."

Liliana, que desde o início do caso, vinha fazendo a defesa da filha, resolveu contratar um advogado para dividir a tarefa com ela. "Continuo no caso, só que tudo o que falo a imprensa interpreta como declarações de mãe e não de advogada."

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