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O povo nas ruas

Manifestações contra Dilma reúnem 700 mil em 24 estados e no DF

Público é menor que o da manifestação de março, mas situação ainda é crítica para o governo federal

Mais uma vez, a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, foi a maior do país: o público foi de 275 mil manifestantes | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mais uma vez, a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, foi a maior do país: o público foi de 275 mil manifestantes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A segunda grande manifestação do ano contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) levou às ruas cerca de 700 mil pessoas em 24 estados neste domingo (12). Embora expressivo, o número corresponde a pouco mais de um terço do total de pessoas que compareceu aos protestos de 15 de março, quando pouco mais de 2 milhões de pessoas se engajaram em atos contra a presidente.

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Nos protestos de março, somente na cidade de São Paulo cerca de um milhão de pessoas foram à Avenida Paulista exigir a saída da presidente. Dessa vez, a a estimativa da PM é que 275 mil pessoas participaram do ato no mesmo local.

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Apesar da queda de público, analistas políticos avaliam que a situação da popularidade do governo continua crítica. Mais uma vez, a palavra de ordem foi o pedido de impeachment de Dilma. O PT, envolvido em escândalos de corrupção, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvos de críticas dos manifestantes.

O cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que, apesar do público menor, a população segue insatisfeita com a presidente. Porém, também está mais cética quanto à possibilidade real de ocorrer o impeachment de Dilma, analisa.

“O governo continua muito mal avaliado, mas como não existe um fato que justifique o impeachment, as pessoas se questionam se vale todo o esforço quando o resultado não é concreto”, diz. O professor acrescenta ainda que o fato de a oposição sequer ter aderido ao debate sobre impeachment publicamente fragiliza a pauta.

O cientista político Fabrício Tomio, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), avalia que a adesão menor aos atos deste domingo também pode ser explicada pelas características das pessoas que têm aderido aos protestos. “O vínculo que esses manifestantes têm entre si é mais fraco do que aquele que se observa em outros movimentos sociais. Isso torna difícil a replicação de manifestações tão numerosas quanto a de 15 de março.”

Próximos passos

No ato na Avenida Paulista, o Movimento Brasil Livre anunciou a organização de uma marcha a Brasília que terá início na próxima sexta (17), com saída de São Paulo. A meta é chegar à capital federal em 20 de maio.

O Vem Pra Rua informa que movimentos anti-PT vão a Brasília na quarta (15) para pedir ao Congresso que vote projetos que atendam aos apelos das ruas. “A aliança do PMDB não tem que ser com o PT, mas com a rua”, diz Rogério Chequer, um dos líderes do movimento.

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