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O antropólogo Marcelo Regis Pereira, 35, afirmou que foi alvo de discriminação porque o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pediu sua prisão nesta quarta-feira (27) durante manifestação na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Regis disse que o pedido de prisão ocorreu "por ser negro, por ser pobre e por ser gay". A declaração em vídeo foi divulgada pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que presidiu a comissão no ano passado.No depoimento, o manifestante afirmou não fazer parte de partido político ou de movimentos sociais.

A prisão aconteceu minutos depois de Feliciano iniciar a reunião da comissão. O rapaz foi retirado do local pela Polícia Legislativa da Câmara."Aquele senhor de barba, chama a segurança, me chamou de racista. Racismo é crime. Eu quero que ele saia preso daqui", disse.

Os manifestantes contra Feliciano tentaram impedir a saída do colega e o abraçaram, mas ele foi levado por vários policiais para o departamento de Polícia da Câmara. Segundo a polícia, o manifestante foi detido para prestar esclarecimentos, antes de ser liberado.Na sessão, Feliciano reiterou que não vai sair do cargo. "Vou pedir para os manifestantes que mantenham a calma. Não vou ceder a pressão. Pode gritar, pode espernear."

O deputado ainda decidiu trocar de sala para impedir a presença de manifestantes.

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