Os militares envolvidos na operação do resgate aos corpos das 155 vítimas do acidente com um avião da Gol já admitem que nem todas serão encontradas. Segundo legistas, no entanto, apesar do adiantado estado de decomposição, a identificação dos corpos não será difícil.
- É muito difícil que consigamos localizar todos os passageiros. O avião desintegrou - disse o brigadeiro Jorge Kersul, que comanda as operações de busca e resgate.
Enrolados em sacos, os dois primeiros corpos encontrados neste domingo foram levados de helicóptero do local do acidente para uma base de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) na fazenda de Jacinã. De lá, seguiram num avião Bandeirantes para a base da Aeronáutica em Cachimbo, no Sul do Pará.
Numa região de mata densa e terreno acidentado, onde as árvores chegam a ter 40 metros de altura, o resgate é lento e, segundo estimam os militares, poderá durar até 15 dias.
- Se a estrutura do avião está fragmentada você imagina como estão os corpos das pessoas - comentou um dos coordenadores da operação de busca e salvamento, tenente-coronel Jerônimo Inácio.
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