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Os reflexos da crise aérea engrossaram os engarrafamentos no último fim de semana das férias escolares de julho. Num período em que o movimento de veículos costuma aumentar em 25%, a Polícia Rodoviária Federal registrou alta de até 40% em rodovias das regiões Sul e Sudeste, segundo balanço divulgado neste domingo à tarde. São Paulo e Rio de Janeiro lideraram as estatísticas, informou boletim. Na Rodoviária Novo Rio, o movimento foi quase 70% a mais do que o esperado.

Prevista para terminar neste domingo, a Operação Férias Escolares foi prorrogada até a meia-noite de quarta-feira. Os policiais permanecem de prontidão para reduzir engarrafamentos e combater a imprudência e o uso de bebida alcoólica ao volante.

O balanço parcial do semestre indica crescimento de 11% no número de acidentes, que saltou de 52.721 de janeiro a julho do ano passado para 58.486 no mesmo período deste ano. Os registros de mortes aumentaram de 2.934 para 3.320, e os de feridos pularam de 31.611 para 35.540.

Os motoristas que deixaram para ontem a volta para casa tiveram que redobrar a atenção por causa das frentes frias que encobrem as regiões Sudeste e Centro-Oeste. A PRF fez alertas sobre as condições climáticas em diversos estados.

Neste domingo, cerca de 85 mil pessoas passaram pela Rodoviária Novo Rio, quase 70% a mais do que o esperado. As empresas de ônibus tiveram que disponibilizar 50 veículos extras para atender a demanda. O economista Jacob Federman, que mora no Rio e há cinco anos trabalha em São Paulo, depois do acidente da TAM, trocou o avião pelo ônibus.

- Agora é que tomei ciência de que viajo em sucata. Reverso, turbina...nada funciona! O risco é grande. Desconfio tanto das empresas quanto do poder público, que não fiscaliza. Enquanto não mudar o governo, não volto a voar - disse.

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