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A diretora técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Sônia Brito, afirmou nesta quarta-feira (28) que o governo federal já trata e considera os casos de dengue em Mato Grosso do Sul como uma epidemia. Segundo ela, o momento agora é de juntar esforços para controlar o avanço da doença.

"A gente está tratando como se fosse uma epidemia, mesmo que não seja em níveis alarmantes, mas pode ser considerado. E, assim, todas as iniciativas junto ao estado e aos municípios têm sido para controlar essa situação, em especial em Campo Grande, onde está o maior número de registros", explicou a diretora.

Nos dois primeiros meses deste ano, o número de casos da doença no Brasil aumentou 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram confirmados 53 mil casos de dengue, dos quais 52,8 % estão em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

Em segundo lugar vem Mato Grosso, com 4.300 casos, seguido por Minas Gerais, com 3.300, e ainda Paraná e Goiás _não há epidemia nesses estados. Cerca de 64% dos casos estão concentrados na região Centro-Oeste.

De acordo com o Ministério da Saúde, no início deste ano houve um repasse adicional de R$ 326 mil para contratação de agentes de controle de endemias. Campo Grande recebeu um verba extra de R$ 330 mil.

"Fizemos ainda a contratação de um consultor permanente para dar suporte técnico, além de levar dez carros para fazer ações de controle do vetor e ainda mais equipamentos como carros e motos, e mais inseticida para ajudar os municípios no controle da doença", afirma a diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Sônia aconselha a população a usar repelentes de mosquito em regiões de risco, tomar cuidados em casa para evitar a infestação e não dificultar a entrada de agentes para aplicação de inseticida nas propriedades.

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