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Brasília (AE) – Campeão de reclamações pelo estado de penúria vivido por seu ministério enquanto via as estradas federais esfarelarem, o que o levou a ameaçar pedir demissão do cargo, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, diz que agora está satisfeito com o governo. Não tem mais do que reclamar. Nem quer mais pedir demissão depois que o governo o atendeu com verbas para tapar buracos.

"Em relação à falta de recursos, é verdade que no início eu reclamei muito. Quando fui convidado pelo presidente, eu vim para montar um plano de ação para recuperarmos estradas. Mas tive dificuldades no início", disse ontem o ministro, logo depois de anunciar no Palácio do Planalto a liberação de R$ 440 milhões para recuperar 26.441 de rodovias, em caráter emergencial.

"Mas eu não tenho mais do que reclamar", disse.

Nascimento aproveitou o fato de o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, estar ao seu lado, para elogiá-lo. Bernardo, que hoje estava afônico – "de tanto ouvir", segundo ele –, é o responsável pela liberação das verbas. "Não sei se foi depois que o Paulo Bernardo foi para lá, mas o Ministério dos Transportes teve recursos suficientes para as estradas este ano." Nascimento disse que está fechando o Orçamento do ministério neste ano, e deverá alcançar R$ 6 bilhões. "Um recorde, porque esse valor nunca foi alcançado pelo Ministério dos Transportes."

Para o ano que vem, ele anunciou que serão R$ 7 bilhões. E, a depender do valor das emendas ao Orçamento, ainda em debate poderá chegar a um pouco mais. "Estamos fazendo os investimentos de forma gradativa. Não é porque é ano eleitoral não", procurou dizer. Ele afirmou que desde sua posse, em 2004, tem conseguido aumentar a verba do Ministério dos Transportes.

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