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Os três funcionários citados na reportagem foram exonerados ontem. Os deputados responsáveis por sua contratação, porém, negam que os demitidos fossem "fantasmas". O deputado Gil­­berto Ribeiro (PSB) alegou, em entrevista na segunda-feira, que o gabinete é pequeno e não comporta abrigar os 23 funcionários contratados. Ele disse que espera, ansiosamente, a reforma prometida por Rossoni, para ganhar mais espaço. Disse que os funcionários Josivaldo e Inivaldo desempenham atividades empresariais, mas não teriam mais "empresa no nome".

Além disso, o parlamentar destacou que os funcionários assinaram documentos antes de serem contratados e se prontificaram a dar baixa nas empresas. Ribeiro afirma que mantém registros de assinatura de entrada e saída no trabalho e que todos prestam serviços diariamente no gabinete, na Assembleia, de segunda a quinta-feira. "Não existe nenhum fantasma no nosso gabinete", garante.

O deputado Reinhold Stephanes Junior (PMDB), também na segunda-feira, disse que a funcionária Sônia Cristina Galo trabalhava diariamente na Assembleia. "Ela atende o que aparece no gabinete, desde pessoas que vão me visitar, prefeitos, diretores. Recebe as pessoas lá, atende ligações e cuida de processos. Trabalha direitinho", descreveu. Disse também que sabia que ela tinha uma empresa, mas que não era a responsável principal pela loja. Ontem, o parlamentar reforçou que estava seguro sobre e legalidade da contratação da funcionária, mas afirmou que tomou a decisão de exonerar a servidora até que a situação seja regularizada. Ele avalia a possibilidade de recontratá-la, na sequência. "Mas ela não era fantasma e eu não ficava com o dinheiro dela", destacou.

O presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB), disse que não tinha conhecimento das irregularidades e que os deputados são responsáveis pelas contratações que fazem para os gabinetes parlamentares.

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