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O delegado titular do 27º Distrito Policial (DP), Antônio Carlos de Menezes Barbosa, disse neste domingo (22) que a demolição do prédio da TAM Express, atingido pelo avião da empresa aérea na terça-feira (17), só poderá ser efetuada com autorização do Ministério Público ou dele próprio, que preside o inquérito sobre a tragédia que matou todos os 187 ocupantes do avião, além de pelo menos outras quatro que não estavam na aeronave.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o delegado Barbosa deve conversar sobre o assunto com o promotor João Honório de Souza Franco, que acompanha o inquérito, nesta segunda-feira (23). Depois disso, o caso será levado ao procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, e ao delegado titular do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galeano Júnior, que se reportará a Mário Jordão Toledo Leme, delegado geral de Polícia.

Quatro varreduras já foram realizadas na parte frontal e em uma das laterais do galpão de cargas atingido pelo avião, segundo a SSP, e chegou-se à conclusão de que nesses dois locais não havia mais vítimas entre os escombros. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) também examinaram o local e chegaram à mesma conclusão.

No entanto, para que o MP e o delegado possam autorizar a demolição dessas duas partes do prédio, é necessário que o Corpo de Bombeiros emita um parecer dizendo que não há mais possibilidade de haver vítimas no local.

Na outra lateral, onde o avião entrou, ainda são realizadas buscas porque os bombeiros ainda trabalham com a possibilidade de haver vítimas. Nesse caso, não há prazo para a autorização da demolição nem de término das buscas.

Nesta segunda-feira (23), o delegado Barbosa pretende ouvir todos os sobreviventes que passaram por hospitais de São Paulo. Ele acredita que o número passe de dez.

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