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Maringá – A prefeitura aguardava, até o início da noite de ontem, a ação da Polícia Militar para restabelecer os serviços essenciais para a população maringaense. Uma decisão da 5.ª Vara Cível determinou, na terça-feira, o uso de força policial para impedir que a greve prejudique o atendimento básico. "Estamos esperando algum retorno oficial", disse o procurador jurídico do município, Laércio Fondazzi.

A prefeitura e o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) não haviam recebido, até ontem à noite, nenhuma notificação sobre ação policial. "Vamos manter as mobilizações, pois os servidores estão no direito de greve", afirma o advogado do sindicato Avanílson Araújo. Segundo ele, o sindicato assumiu as multas aplicadas pela 3.ª Vara Cível, que somam cerca de R$ 100 mil por não-cumprimento à ordem de permanecer a 50 metros das entradas de órgãos públicos.

Ontem o Sismmar intensificou a mobilização na Secretaria de Serviços Públicos (SMSP), à espera dos policiais. A PM informou que recebeu a notificação judicial no início da tarde. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), em Curitiba, também já tem conhecimento da decisão. A determinação é para negociar e evitar o confronto, resolvendo o problema pacificamente.

A paralisação chega hoje ao 18.° dia, sendo a mais longa da história dos servidores. A greve começou no dia 5 deste mês, após recusa do Sismmar em aceitar proposta de 4,53% de reajuste salarial. O sindicato pede 16%.

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