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A Executiva Nacional do PT se reúne a na noite desta segunda-feira para discutir a abertura de processo de expulsão na comissão de ética do partido contra os envolvidos na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos , chamados de "aloprados" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora expulsos pela Executiva logo depois que o escândalo do dossiê que seria comprado da família Vedoin veio à tona, o ex-secretário do Ministério do Trabalho Osvaldo Bargas e o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso continuam filiados ao partido, que quer se desvencilhar logo do escândalo.

Na semana passada, o secretário de relações internacionais do PT, Valter Pomar, disse que Bargas e Veloso já estão politicamente expulsos do partido. Segundo ele, se os dois não se desfiliarem espontaneamente, serão abertos processos de expulsão. Outros envolvidos no escândalo, como Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (SP), e o ex-chefe do serviço de inteligência do PT Jorge Lorenzetti, já se desfiliaram do partido.

Esta será a primeira reunião da Executiva Nacional comandada pelo deputado Ricardo Berzoini (SP) depois que ele reassumiu o comando do partido, no dia 2. Ele havia se afastado do partido depois que seu nome foi citado no escândalo do dossiê, mas a Polícia Federal não encontrou provas contra ele, que não foi indiciado. O debate sobre a situação de Bargas e Expedito foi levada à Executiva pelas tendências mais radicais e de centro do partido.

A reunião também deve debater a eleição na Câmara e no Senado, a participação do PT no governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a queda dos juros. É possível que a Executiva ponha em discussão um documento com críticas à política econômica e à permanência de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.

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