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Os servidores públicos do Paraná vão promover um novo protesto durante a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) desta terça-feira (28). Agora a mobilização é para pressionar os deputados a aprovar emendas ao Projeto de Lei que prevê aumento de 6,49% aos funcionários públicos do estado. Eles mantiveram uma intensa agenda de protestos nas últimas semanas, para conseguir que o reajuste fosse pago em uma cota única, e não em duas parcelas, como o governo pretendia.

A votação do projeto de lei ocorre nesta tarde, após ter sido adiada há uma semana por um acordo entre oposição e base aliada. "Está todo mundo aqui na assembleia e nós não estamos satisfeitos com o pagamento em uma parcela, apenas. O governo aprovou uma emenda; ainda tem outras cinco", diz o presidente do Fórum das Entidades Sindicais (FES), Heitor Rubens Raymundo.

Ele se refere a emendas elaboradas por deputados do Partido dos Trabalhadores que, devem ser apresentadas durante a votação.

Uma das medidas a serem apresentadas incorpora aumento de 1% ao reajuste de 6,49% correspondente às perdas com a Paraná Previdência; outra prevê paridade entre todos os aposentados no tocante ao aumento; há também uma emenda que propõe reajuste real de 6,11% ao funcionalismo; e a última que estabelece reajuste de 13,6%.

Raymundo relatou que, pela manhã, parte dos servidores que acamparam em frente ao Palácio Iguaçu, no último dia 20 e 21, foram aos gabinetes dos deputados pela manhã. Em conversas com os parlamentares, os manifestantes tentaram obter votos favoráveis na tentativa de obter mais benefícios durante a votação.

Impasse

O primeiro PL apresentado pelo governo previa que o reajuste dos servidores seria dividido em duas parcelas. Os servidores, no entanto, fizeram reuniões com o governo estadual e chegaram a fazer vigília na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico. A mobilização fez com que os deputados adiassem a votação até a volta do governador Beto Richa ao Paraná – ele estava em viagem fora do país.

Ao retornar, Richa retirou o PL original e enviou uma mensagem à Alep prevendo o reajuste em apenas uma parcela. Mesmo assim os servidores ainda reivindicam mais benefícios, como a reposição de 1% a mais que a inflação no salário, devido a uma cobrança da previdência estabelecida pelo estado recentemente.

A votação ocorre durante esta tarde e foi transformada em comissão geral – recurso que permite acelerar o trâmite do PL pelas comissões e aprovar a proposta, que, se aprovada, poderá ser encaminhada para a sanção rapidamente. A estimativa do governo é que o impacto do reajuste nos cofres públicos seja de R$ 68,6 milhões mensais.

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