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Entrada do gabinete em disputa: sala ficou com Mara Lima | Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Entrada do gabinete em disputa: sala ficou com Mara Lima| Foto: Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um sorteio, realizado no fim desta quarta-feira (17), colocou fim à disputa entre os deputados Evandro Jr. (PSDB) e Mara Lima (PSDB) pelo direito de ocupar, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o gabinete que pertencia ao ex-deputado Fabio Camargo (PTB), que deixou o cargo para se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR). Mara Lima venceu a disputa.

A briga começou na noite da última terça-feira, quando Camargo esvaziou seu gabinete parlamentar e entregou as chaves a Evandro. O tucano disse que, após receber a autorização do deputado e primeiro-secretário da Casa, Plauto Miró (DEM), transferiu todo o seu material de trabalho para o local. Ao chegar à Assembleia na manhã de quarta, porém, Evandro encontrou a porta do novo gabinete com a fechadura trocada e todas seus pertences de volta ao antigo local de trabalho. A mudança foi feita por funcionários de Mara Lima, a quem o presidente da Alep, Valdir Rossoni (PSDB), havia repassado a sala de Camargo.

Diante da polêmica, Plauto se disse triste pela "metodologia" utilizada contra Evandro na calada da noite. Segundo ele, esse procedimento era usado antigamente sempre que havia interesse da direção da Casa, que "fazia o que bem entendia". "Aprendi a não agir com truculência, mas sim dialogar. O poder não sobe à minha cabeça. Não uso ninguém como escada para alcançar meus objetivos pessoais", afirmou, num recado claro a Rossoni.

Em resposta, o tucano afirmou que o gabinete vago já estava prometido a Mara Lima e que Evandro "invadiu" o espaço. Em seguida, disse que procurou Plauto para discutir o assunto, mas não o encontrou na Casa. "Na minha ausência, sempre respeitei as decisões de vossa excelência. Acreditei que, na sua ausência, poderia tomar essa decisão", disse Rossoni.

A briga expõe o rompimento entre Rossoni e Miró. Desde a última segunda-feira, Plauto tem demonstrado se sentir traído pelo tucano, a quem acusa, nas entrelinhas, de ter votado em Camargo na eleição para conselheiro do TC.

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