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O líder religioso Inri Cristo foi ao STF para acompanhar o julgamento do processo do mensalão e "abençoar" os ministros | Valter Campanato / Agência Brasil
O líder religioso Inri Cristo foi ao STF para acompanhar o julgamento do processo do mensalão e "abençoar" os ministros| Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
  • Acompanhado de suas assistentes, conhecidas como

Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a visita de uma figura inusitada: o líder religioso Inri Cristo, que apresenta-se como a encarnação de Jesus Cristo. Ele tentou entrar no plenário para assistir ao julgamento do mensalão, mas foi barrado na porta do prédio principal. Acompanhado de suas assistentes, conhecidas como "inriquetes", Inri Cristo disse que queria "abençoar" os ministros do STF. "Minha intenção é pedir ao Pai que ilumine os juízes".

Inri Cristo fundou a Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust) em fevereiro de 1982 em Belém (PA). A ordem funcionou provisoriamente em Curitiba até 2006, quando A estrutura da Soust foi transferida para Brasília.

Inri Cristo aproveitou a oportunidade para entregar um manifesto pedindo a higienização de Brasília. "Brasília é a nova Jerusalém, não é aquilo que os leigos dizem dela. Brasília tem duas faces. Desejo de coração que Brasília aproveite este momento excepcional para higienizar a imagem da cidade", disse o líder religioso que se autointitula filósofo.

Questionado se os 38 réus do processo do mensalão serão absolvidos, Inri afirmou que a resposta só será dada daqui a alguns dias, após os votos dos ministros. O líder religioso também disse que os réus podem ir para o Céu, inclusive o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. "O ministro que foi o protagonista [pode ir para o Céu]? Um dia todos terão de ir para o Céu. Pode ser um Céu na boca de um leão."

Antes de irem embora, Inri Cristo e as "inriquetes" fizeram uma oração em frente ao STF.

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