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Sobe para 12 número de policiais assassinados em uma semana

Subiu para 12, nesta quinta-feira, o número de policiais militares mortos em uma semana no Estado do Rio. O terceiro-sargento Aílton Lima de Fonseca, lotado no 14º BPM (Bangu), foi baleado à noite durante uma operação na Favela da Metral, em Vila Kennedy, em Realengo. Aílton levou um tiro de fuzil na cabeça, foi socorrido e levado para o Hospital Albert Schweitzer. Em estado gravíssimo, o policial foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), onde morreu. De manhã, um sargento da PM foi executado ao ser reconhecido como policial por ladrões que roubaram o carro dele na Penha. E um soldado morreu com mais de dez tiros em confronto com bandidos em Vigário Geral, também na Zona Norte da capital. As polícias Civil e Militar fazem operações para caçar assassinos de policiais na favela de Vigário Geral e no Jacarezinho. No início da semana o Clube dos Soldados e Cabos da PM iniciou uma campanha com recompensa de R$ 2 mil para quem denunciar matadores de PMs. Desde o início de 2007, 31 policiais foram assassinados. Nesta quinta-feira, foi instalada na Alerj uma CPI para apurar essas mortes.

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O novo ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou em entrevista coletiva nesta sexta-feira, após a cerimônia de sua posse na pasta, que o combate à violência no Rio de Janeiro será uma das prioridades de sua gestão e terá atenção especial. Ao comentar a onda de assassinatos de policiais na cidade, ele disse que se encontrará com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) para definir um cronograma de ações em conjunto. Nesta quinta-feira, chegou a 12 o número de policiais militares mortos em uma semana no estado.

- Estou muito preocupado, acho que essa é uma questão muito séria. No momento em que o crime organizado ousa se articular para atacar policiais, isso é um sintoma grave, e, portanto, merece uma atenção especial do governo federal, estadual e municipal. Eu tenho diálogo direto e permanente com o governador Sérgio Cabral. Vou tratar dessa questão no momento em que ele quiser - afirmou Tarso.

Comandante da PM nega onda de ataques a policiais

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan Ângelo, no entanto, nega que policiais militares estejam sendo alvos de uma onda de ataques de criminosos. Segundo ele, os últimos casos de policiais assassinados no Rio não têm ligações entre si.

Após uma reunião com comandantes de batalhões de toda a região metropolitana, ele anunciou que grupos de policiais estudarão os últimos casos e devem apresentar uma conclusão no prazo de duas semanas. Na próxima terça-feira, às 8h, na Igreja da Candelária, será celebrada uma missa em homenagem a todos os policiais militares mortos esse ano.

Sargento é fuzilado na cabeça

O terceiro-sargento Aílton Lima de Fonseca, lotado no 14º BPM (Bangu), foi baleado à noite em operação na Favela da Metral, em Vila Kennedy. Ele levou um tiro de fuzil na cabeça, foi socorrido, mas morreu no hospital. De manhã, um sargento da PM foi executado ao ser reconhecido como policial por ladrões que roubaram o carro dele na Penha.

E um soldado morreu com mais de dez tiros em confronto com bandidos em Vigário Geral, também na Zona Norte da capital. As polícias Civil e Militar fizeram operações para caçar assassinos de policiais na favela de Vigário Geral e no Jacarezinho. No início da semana o Clube dos Soldados e Cabos da PM iniciou uma campanha com recompensa de R$ 2 mil para quem denunciar matadores de PMs. Desde o início de 2007, 31 policiais foram assassinados. Nesta quinta-feira, foi instalada na Alerj uma CPI para apurar essas mortes.

Suspeito preso

Também nesta quinta, um suspeito de envolvimento nos assassinatos de policiais militares em Cordovil, Leandro Silva da Cruz, de 22 anos, conhecido como Lelei, foi preso ao tentar fugir da favela do Jacaré, durante uma operação de delegacias especiais, na quinta-feira. Cruz estava dirigindo um Corsa Sedan, prata, placas LON 8779, roubado na última quarta-feira, no bairro de Todos os Santos.

Segundo o delegado José Otacílio Bezerra, Cruz é requisitado pelos traficantes do Jacaré e do Rato para participar dos bondes por ser um exímio motorista.

Cruz já havia sido indiciado por assalto a mão armada. A polícia também está em busca de Daniel de Souza Soares que seria parceiro de Cruz nos roubos de carros usados pelos traficantes.

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