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Após mais de 90 horas, terminou no final da tarde deste domingo a rebelião na Casa de Passagem de Vila Velha, na Grande Vitória. Os quatro reféns que ainda estavam em poder dos presos foram liberados e encaminhados ao hospital Antônio Bezerra de Farias. Eles ficaram desde a última quarta-feira em condições precárias dentro do complexo. O Batalhão de Missões Especiais garantiu que apenas fará revista na unidade na segunda-feira. Um preso morreu no início do tumulto.

A vistoria será acompanhada pelos integrantes da comissão de negociação, formada por representantes da Pastoral Carcerária, Comissão Estadual de Direitos Humanos e OAB. Ao final do motim, foram liberados a assistente social Zildete Soneghtti, de 45 anos, o agente penitenciário Josimar, e as evangélicas Santinha Polonine da Silva, de 68 anos, e a filha dela, Eliana Maria Polonine da Silva, de 44 anos.

Na Penitenciária Regional de Linhares, no Norte do Estado, o motim também foi controlado neste domingo depois que o Batalhão de Missões Especiais invadiu o presídio. Um helicóptero da Polícia Militar foi usado para facilitar a ocupação do prédio. Um detento foi espancado e jogado do alto do prédio, mas não morreu. Os cerca de 50 familiares de presos que estavam retidos no complexo desde a visita do sábado foram liberados.

Na Penitenciária de Segurança Máxima de Viana, onde os detentos estão amotinados desde a manhã de sábado, a rebelião ainda não terminou. Dois presos foram assassinados pelos próprios presidiários. Um deles foi decapitado. Os corpos foram pendurados na parte externa da unidade, em frente à guarita principal.

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