A bancada evangélica da Câmara de Curitiba deve se reunir na segunda-feira para discutir a decisão da prefeitura de insistir em celebrar nas redes sociais os casamentos homoafetivos que irá realizar em dezembro. A bancada havia conseguido, na quarta-feira, que a Secretaria de Comunicação tirasse do ar uma postagem que homenageava o amor LGBT. No entanto, na noite do mesmo dia, a secretaria voltou atrás e republicou a postagem no Facebook. Segundo os vereadores da bancada evangélica, que reúne 11 dos 38 integrantes da Câmara, a prefeitura estaria usando a máquina pública para fazer "apologia" da homossexualidade. A secretaria apagou o post, mas depois de milhares de comentários na rede social criticando a retirada, a divulgação do casamento coletivo reapareceu. Segundo o vereador Valdemir Soares (PRB), os parlamentares entendem que a prefeitura tem autonomia para essa decisão, o que não significa que ela não será questionada. A disputa também causou atrito entre os vereadores e a primeira-dama do município, Marcia Fruet. No Facebook, ela chamou os vereadores de "medievais".
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Ausência de Lula em articulação com parlamentares influenciou crise do governo no Congresso
-
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula