O vigia Aluízio Cassimiro Alves, de 33 anos, foi preso acusado de espancar a faxineira Antônia da Silva, de 41 anos, e depois matá-la. O corpo foi enterrado no galinheiro do quintal da casa onde viviam, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Três dias depois, para evitar que o cheiro do cadáver se espalhasse, ele cimentou a vala onde estava a mulher. À vizinhança e aos parentes, o vigia disse que Antônia havia viajado para Pernambuco. O irmão da vítima desconfiou e alertou a polícia, que encontrou o corpo no início da noite de quinta-feira e deteve Alves.
O vigia disse que, às 16h do último dia 5, ele e a mulher tomaram oito cervejas e Antônia, segundo ele, teria ficado embriagada, o que gerou discussão entre o casal. Alves confessou ter tapado a boca e o nariz de Antônia, que tentou reagir, mas acabou desmaiando. Alves continuou impedindo que a mulher respirasse, até matá-la. Com uma pá e uma enxada, ele cavou uma vala no galinheiro, nos fundos do quintal, e cobriu com terra. No dia 8, cimentou a vala. O pedreiro Gabriel Cândido da Silva, de 37 anos, irmão de Antônia, estranhou o desaparecimento da faxineira. Desconfiado, disse ao delegado Sidney Muniz dos Santos, titular do 4º Distrito, que suspeitava do cunhado. O policial levou uma equipe até a residência da vítima.
- Percebemos que o cimentado no galinheiro estava fresco. Mandei abrir. Achamos a vítima e prendemos o marido - disse.
Alves tem antecedentes por homicídio: matou o próprio irmão, Antônio Alves.
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