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Chef Massimo Bottura
Massimo Bottura foi condecorado pelo seu trabalho contra o desperdício de alimentos| Foto: Reprodução Facebook

Com três estrelas Michelin e o título de melhor restaurante do mundo, com a sua Osteria Francescana, Massimo Bottura é o primeiro chef e também o primeiro italiano a se tornar embaixador da Boa Vontade da Organização Nações Unidas (ONU) por seu trabalho conra o desperdício de alimentos no mundo e o isolamento social.

O ativismo em questões sociais é frequente na vida profissional do italiano. Em 2015, ele inaugurou o primeiro Refettorio, um refeitório popular para atender a população carente de Milão. No ano seguinte, ele esteve no Brasil na abertura do RefettoRio Gastromotiva, um restaurante comunitário, que passou a oferecer refeições gratuitas para pessoas necessitadas durante todo o período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio.

Ao lado da mulher Lara Gilmore instituiu a ONG Food for Soul que para ele é um um instrumento na luta contra o desperdício alimentar e ao isolamento social. E tem mais. Durante o lockdown na Itália, Massimo Bottura não deixou de lado o seu ativismo. Apresentou o programa Kitchen Quarantine, concebido pela filha Alexa, de 23 anos. Todas as noites, durante 75 dias, a família compartilhou receitas caseiras com transmissão pelo Instagram. "Um projeto que fez com que muitas pessoas passassem a conhecer o potencial de cada ingrediente. Foi um convite para desfrutar da beleza inesperada do dia a dia", comentou o chef após a divulgação do reconhecimento por parte da ONU.

Em nota oficial, o italiano agradeceu à ONU pela oportunidade e relembrou a sorte de viver a vida que sempre sonhou "Fiz e faço o que amo. Depois de ter recebido tanto da vida, senti a necessidade de retribuir", escreveu o italiano explicando o motivo pelo qual criou a "Food for Soul" e também porque passou a compartilhar com o mundo a sua visão do que significa nutrir o universo. "Estamos vivendo uma revolução humana que irá unir mentes e almas sensíveis do planeta. E como dizia o alemão J. Beuys, 'a revolução somos nós'"

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