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Só o calor não explica mortes em show de Taylor Swift
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Já imaginou a situação dos moradores dos vales do Itajaí, Santa Catarina e Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul? Quatro, cinco cheias consecutivas. A cheia de agora, no Rio Taquari, está apenas dois metros, no máximo, diferente da outra cheia. Muita chuva. Chuva que tá faltando aqui no centro oeste.

Dizem que é o calor, mas na minha idade eu posso dizer que eu já senti mais calor do que agora. Na minha infância, dias assim, em Cachoeira do Sul, em Santa Cruz e Porto Alegre, chegavam aos 37, 38 ou 39 graus. Era abafado, úmido, horrível. Na época não registravam a temperatura, não tinha rede social e não tinha essa famosa “mudança do clima”, que depende de explosões cíclicas do sol que esquentam um pouco mais as águas dos oceanos.

Atribuem o excesso de calor como o responsável pela morte de Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, no show da cantora Taylor Swift. Mas, em Rondonópolis, a temperatura pode chegar a 43 graus. Também houve a morte do cantor da banda Cravo, de Juiz de Fora, 31 anos. Está na hora do Ministério da Saúde fazer o levantamento de todas as mortes de jovens. De repente, saber qual é o ponto comum entre essas mortes.

Teve outro jovem que foi morto no Rio de Janeiro, no Engenhão. Tiveram que cancelar o segundo show. Teve, teve assalto, pessoas fugindo, correndo, a polícia, agindo em torno do estádio. Um outro jovem, do Mato Grosso, que também era fã da cantora, foi morto a facadas em Copacabana. E quem o matou? Um sujeito que tinha sido solto horas antes pela audiência de custódia porque havia sido preso assaltando, em flagrante.

Prenderam três desse crime. O segundo tem dez registros criminais na polícia. E o terceiro tem catorze registros de crime na polícia. Estavam todos soltos, em liberdade, nem tornozeleira, nem foram pra Papuda. Eles não entraram em Palácios, estavam assaltando. Esse é o nosso país, infelizmente.

Anistia de Sanchez desencadeia protestos em Madrid

Lá na Espanha, estão dizendo que houve um do governo socialista. O presidente socialista Pedro Sanchez, do PSOE, fez uma anistia com dois partidos da Catalunha, que tem por objetivo a independência da Catalunha. A Catalunha é a região onde fica Barcelona. Tem até outra língua muito parecida com o português. Com essa anistia, ele ganhou algumas cadeiras e desequilibrou o resultado da eleição. Porque no pleito, a direita ganhou e os socialistas perderam. Resultado: a população de Madri está nas ruas. Encheram a Gran Vía, a Praça de La Silvestres, que fica na frente do hotel em que eu costumo me hospedar. Belíssima.

As ruas cheias de gente protestando contra o governo socialista. Vai ter que haver uma solução até dia 27, no parlamento, para resolver quem vai ter maioria para formar governo. Por enquanto está permanecendo o Pedro Sanchez, por ele ter concedido anistia para aqueles que querem a independência da Catalunha. É uma coisa  que agride a soberania dos castelhanos.

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