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Beto Richa. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.
Beto Richa. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.| Foto:
Beto Richa. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.

Beto Richa. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.

O único projeto que faltava para que o governo Beto Richa (PSDB) conseguisse aprovar seu pacote de ajuste fiscal inteiro na CCJ da Assembleia era o da ParanáPrevidência. Agora, não falta mais. Depois de muitas idas e vindas, o projeto passou na sessão desta quarta-feira. E agora segue para o plenário.

Não quer dizer que a batalha tenha acabado. Mas, aos poucos, o governo vai conseguindo impor uma versão de sua vontade. Não vai conseguir economizar os R$ 250 milhões por mês que pretendia no primeiro projeto enviado – aquele que levou à greve dos professores e à invasão do Legislativo.

Mas vai conseguir economizar R$ 125 milhões ao mês em aposentadorias. Tudo com uma mudança de vários aposentados de um para outro fundo de pagamentos. Coisa que já podia ter sido feita antes – ou que não precisava ser desfeita, caso o governo não tivesse feito exatamente o contrário três anos atrás.

Eis o grande erro do governo Richa nessa história toda. Se os deputados precisaram entrar no camburão, não foi só pela truculência do novo projeto. Se foi preciso interromper uma sessão da Assembleia em função de uma rebelião das massas, não foi só pelo tratoraço que se preparava para passar sobre os direitos alheios.

Tudo isso se deveu, muito mais, a um erro anterior do próprio governo. A um erro de planejamento. O governo achou que podia acolher nos pagamentos do tesouro milhares de aposentados, supostamente para aliviar o Fundo Previdenciário. Depois, descobriu que não podia. E vendo o rombo que criou no caixa, precisou correr atrás. E aí a comédia de erros só foi se aprofundando.

O erro original, porém, foi não perceber o quanto o governo estava se afundando. E em devia ser tão difícil assim perceber isso.

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