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O fato de um produtor cultural ter se acorrentado em frente à prefeitura de Curitiba fez voltar à memória da cidade um compromisso de campanha do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT). Em 2012, o discurso era de que a área de cultura teria 1% do orçamento municipal.

Três orçamentos depois, isso não se concretizou. E, apesar de um pequeno aumento porcentual em 2015, em relação aos dois primeiros anos da gestão, o orçamento proporcional da cultura segue abaixo do que foi no melhor ano da administração anterior, de Beto Richa (PSDB)/Luciano Ducci (PSB).

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Segundo levantamento da própria Fundação Cultural de Curitiba, o ano com maior fatia para a cultura dentre os últimos seis foi 2010: naquele ano, o orçamento realizado da cultura (somando a Fundação Cultural de Curitiba e o fundo para a área) ficou em R$ R$ 38,9 milhões, ou 0,96% do total.

Em 2012, último ano da gestão Ducci, o porcentual já tinha caído. Os R$ 42,2 milhões para a área representavam o,83% do orçamento total da cidade.

Nos três anos de gestão Fruet, o porcentual foi sempre semelhante, com uma ligeira curva ascendente atualmente: foram 0,80% em 2013; 0,79% em 2014; e 0,84% neste ano, com um total de R$ 61,8 milhões.

Para chegar ao 1% prometido, só em 2015 seriam necessários mais R$ 12 milhões.

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