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Nova disputa entre governistas e oposicionistas põe em risco projeto de reajuste do funcionalismo
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Uma nova disputa entre governistas e oposicionistas pode adiar a votação do projeto que acabou pondo fim à greve dos professores da rede pública. Os oposicionistas passaram a dizer que não vão votar favoravelmente ao projeto. Entre os governistas, isso causou irritação: os deputados aliados do governo não querem votar o projeto e ficar novamente com a pecha de “inimigos da educação”.

Nesta quarta, o projeto foi votado em primeiro turno depois de ter se chegado a uma conclusão de que, como se tratava apenas da votação da constitucionalidade, não haveria problemas. A constitucionalidade foi aprovada por 30 a 16.

Preocupada com a situação, a bancada do PSC, que tem 12 deputados e é a maior da Casa, apresentou um requerimento pedindo o adiamento da votação do projeto por uma sessão. Mas o presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB) é contra e quer votar logo. Professores reclamaram das galerias e ele disse que se trata de gente que “não quer voltar às aulas”. “Querem que a gente deixe em stand by e vote daqui a três meses”, falou.

O líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) foi mais longe. Disse que há oposicionistas que “não honram as calças que vestem”, porque tinham se comprometido a votar o projeto. “Não adianta falar uma coisa na negociação e outra na tribuna”, disse, visivelmente irritado.

O líder da oposição, Tadeu Veneri (PT), rebateu dizendo que os governistas não podem esperar apoio da oposição. “Disse que se o governo for esperar que tenha unanimidade, não se vota nada. “Quem tem que dar sustentação ao governo são os deputados governistas, que têm o ônus e o bônus de ser governo”, disse.

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