O sindicato dos professores da rede estadual de ensino afirma que, caso fiquem mesmo sem reajuste nos anos de 2018 e 2019, o governo do Paraná terá acumulado uma dívida de aproximadamente 14% com os profissionais da educação.
O valor se refere apenas às perdas causadas pela inflação, contando a partir do último reajuste concedido, em janeiro de 2016. Hoje, os educadores pedem uma reposição imediata, para recompor o que se perdeu até aqui, de 8,43%.
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Os números constam de um documento que será levado nesta terça-feira à secretaria de Estado da Educação contendo reivindicações dos professores não apenas no quesito salarial. O sindicato afirma que caso o governo não acene com o pagamento dos reajustes isso pode “comprometer” o início do ano letivo de 2018. A palavra “greve” não é mencionada – fica apenas implícita.
Sem reajuste
O governo de Beto Richa suspendeu todos os reajustes salariais de 2017 afirmando que não havia caixa para isso. Disse que preferia pagar promoções e progressões atrasadas. E para os dois próximos anos, a situação deve permanecer assim devido a uma lei aprovada neste ano na Assembleia Legislativa.
Richa pediu aos deputados que estabelecessem a permanência de um teto de gastos com funcionalismo para mais dois anos, atingindo inclusive o primeiro ano de gestão de quem vier a sucedê-lo. Com isso, não deverá haver reposição da inflação antes do início de 2020.
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