Os escândalos recentes na Receita Estadual fizeram ressurgir uma discussão sobre o modo de nomeação dos delegados que atuam em cada regional. São 14 delegados que chefiam a arrecadação em cada uma das áreas do Paraná. Mas não há vedação a indicações de caráter político.
Na Receita Federal, por exemplo, as nomeações para chefia de delegacias ocorrem por meio de concurso público. No Paraná, cabe exclusivamente ao governador escolher quem ficará no comando de cada delegacia. Isso já vem de governos anteriores, não se trata de invenção recente.
Na gestão de Luiz Carlos Hauly (PSDB) à frente da Fazenda, por exemplo, o secretário insistiu para que as nomeações passassem a ter caráter exclusivamente técnico. “Tem que ser uma meritocracia, como é na Receita Federal”, diz. Segundo Hauly, isso seria mais uma barreira para evitar ingerências em uma área técnica..
Por enquanto, porém, não há nenhum indício de que o sistema vá mudar.
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