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Manifestantes protestam contra a votação de quatro itens do "pacotaço de Greca". Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.
Manifestantes protestam contra a votação de quatro itens do "pacotaço de Greca". Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.| Foto:

Os vereadores que são contra o ajuste fiscal de Rafael Greca (PMN) propuseram que a prefeitura retire o regime de urgência das propostas. Seria uma forma de controlar a tensão que desde manhã tomou conta da Câmara. A votação estava marcada, mas a sessão acabou suspensa por falta de condições.

A proposta partiu de Professor Euler (PSD). O vereador disse que a retirada do regime de urgência seria uma forma de diminuir a tensão e iniciar uma negociação com os sindicatos. Seria uma solução semelhante à encontrada em fevereiro de 2015, na primeira tentativa de aprovar o pacote fiscal de Beto Richa (PSDB). Com a Assembleia sitiada, o governador retirou os projetos.

Contrária aos projetos de Greca, Noemia Rocha (PMDB), disse que a votação dos projetos agora causaria um novo “29 de abril” – uma referência ao massacre causado pela PM na votação do ajuste fiscal de Richa em 2015. Na época, 213 pessoas saíram feridas. “E aqui isso seria potencializado porque entre os manifestantes estão os guardas municipais, que naturalmente andam armados”, disse.

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Para o líder de Greca, Pier Petruzziello (PTB), a questão em pauta não é a discussão dos projetos em si, mas o direito dos vereadores de conseguir exercer o voto. Em reunião entre os vereadores e o Ministério Público, Petruzziello disse que o regime de urgência veio depois do “cárcere privado” ao qual os vereadores e funcionários da Casa foram submetidos. Ele suplicou ao MP que o direito de voto seja assegurado.

A reunião entre vereadores presentes na Câmara e o representante Ministério Público, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, foi convocada para tentar solucionar o impasse. A reunião teve discussões sobre qual deveria ser o procedimento adotado em relação aos manifestantes.

Cacá Pereira (PSDC) disse que a discussão das propostas não serviu para nada. Segundo ele, pois o resultado já era conhecido e esperado. E alertou os vereadores sobre os ânimos exaltados dos manifestantes. Segundo ele, o que aconteceu até agora é apenas 5% do que pode ocorrer.

Mestre Pop (PSC) falou que os servidores só querem seus direitos assegurados. Ele sugeriu “cortar na própria carne”. Ao citar que a Câmara e a Prefeitura poderiam diminuir os cargos comissionados.

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