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Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo
Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo| Foto:

A legislação brasileira foi feita para que criminosos com acesso a bons advogados se livrassem soltos. Daí a enorme dificuldade em prender um criminoso de elite, um sujeito que desviou bilhões de reais e condenou à mais negra pobreza milhões de brasileiros. Lula foi condenado, e continuou solto porque a legislação brasileira assim o permite. Agora foi condenado de novo, e continua solto. Não apenas solto, mas comandando uma vasta quadrilha, com milhares de membros impenitentes, que continua a invadir propriedades públicas e particulares e tentar fazer a política fascista da força superar as conquistas do Estado de Direito.

O apartamento cafona de novo-rico na beira da praia, bem como o sítio com pedalinhos com o nome dos netos, sempre registrados em nome de laranjas para deixar o criminoso solto até mesmo da responsabilidade legal por bens adquiridos com o fruto da corrupção, não são relativamente mais graves que o erro fiscal de Al Capone. E Al Capone, perto de Lula, não passava de batedor de carteiras iniciante. O crime, os muitíssimos crimes, de Lula são infinitamente mais graves que os mirrados frutos materiais que lucrou na sua limitada imaginação de pequeno burguês.

O objetivo dele era, e é ainda, roubar e violar o Brasil inteiro, como Stálin roubou e violou a Rússia, Fidel roubou e violou Cuba e Maduro está roubando e violando a Venezuela. Ele queria, e quer ainda, tomar para si o país inteiro e estuprá-lo até a beira da morte, estabelecendo um regime em que sua palavra seria a lei e o exercício da cidadania seria vetado para quem não o bajulasse em tudo. Suas recentes declarações, afirmando com todas as letras que, se voltar ao poder, irá controlar e censurar a imprensa, são prova disso. Por menos que os leitores gostem do que escrevo aqui, pelo menos ainda posso fazê-lo. Num governo Lula, ou melhor, nos sonhos do quadrilheiro em questão, esta coluna seria limitada a escrever sobre cachorrinhos e máquinas fotográficas. Se tanto.

Mas não é só o jornalismo que teria a perder. O sonho do chefe da quadrilha é exercer um controle tão completo sobre o país que a economia seria ditada por ele, assim como a situação da segurança pública, das instalações de esgoto e, principalmente, do ensino com que perverteria as novas gerações. A segurança pública, aliás, está como está, com partes do país em plena guerra civil não declarada, tamanha a desfaçatez, o poder e violência dos criminosos, em grande medida por obra e graça da quadrilha de que Lula é o chefe. É deles a ideia fartamente representada na lei e na prática jurisprudencial de que o criminoso é a verdadeira vítima, pondo nas costas de um imaginário “capitalismo” (que nunca tivemos no Brasil, e que espero nunca tenhamos) a culpa pelos crimes cometidos pelos “proletários oprimidos”. Para mim e para a maioria da população brasileira, quem rouba o faz por falta de vergonha na cara. Já a quadrilha petista afirma que o ladrão o faz por ser pobre, caluniando assim todos os pobres honestos, que por mais que sofram jamais fariam algo de errado.

Prender o Lula é essencial, assim como é essencial prender de novo – e de preferência julgar em tribunal especial por alta traição – o agente confesso do serviço secreto cubano José Dirceu, número dois do chefe ora novamente condenado. É essencial que toda essa quadrilha seja tirada de circulação: dos guerrilheiros rurais do MST, que apavoram o homem do campo e devastam a única parte da economia brasileira que ainda dá certo, aos professores universitários e escolares que pervertem os jovens colocados sob sua tutela. A situação é emergencial, e não adianta ficar como avestruzes, com a cabeça enterrada para não ver o tamanho e a importância de uma gigantesca quadrilha dedicada à subversão e à perversão das instituições sociais que ainda restam neste pobre e massacrado país.

O comunismo, pregado às abertas ou subrepticiamente por todos eles, é uma ideologia totalitária que não tem lugar numa sociedade aberta. Enquanto o liberal ou o conservador têm por objetivo aprimorar num ou noutro sentido a sociedade, o comunista – e nisso incluo todo petista, por mais que ele venha a mentir dizendo que não o é – deseja destruir a sociedade, arrancá-la de suas bases, e construir no lugar uma utopia fantasiosa que, em absolutamente todos os muitos lugares e vezes em que foi tentada, redundou apenas em genocídio e miséria. Não há diferença essencial entre comunismo e nazismo, ou mesmo entre comunismo e o salafismo jihadista dos terroristas que ora atacam o Ocidente. São sistemas ideológicos totalitários, fantasias que substituem a realidade e que visam destruir a sociedade e construir em seu lugar algo que na verdade é impossível, fazendo de cada pessoa mera pecinha numa máquina, sem direito a voz, a representação ou a ação individual.

E Lula é o líder não apenas de uma quadrilha que deseja destruir o Brasil, como é personalidade importante e membro de uma quadrilha ainda maior, aliás de várias. A primeira delas, apontada e acusada durante anos por Olavo de Carvalho, até ser “descoberta” pela imprensa anos depois, é o Foro de São Paulo. Trata-se de uma organização que une grupos abertamente terroristas e partidos que fingem militar na legalidade, como o PT, de toda a América Latina. Seu objetivo confesso é, ou era (graças a Deus estão perdendo poder por quase toda parte), refazer na América Latina o vasto campo de concentração que foi a Europa Oriental dominada pelos soviéticos.

Para isso Lula e seus subordinados desviaram bilhões de reais, bancando obras e ajudando os governos latinoamericanos igualmente dominados pelo Foro. Como uma consequência inexorável do comunismo é a falência econômica total do país dominado por ele, quanto mais avançado no comunismo estava o membro do Foro, mais ajuda econômica ele requeria. E por isso Lula roubou do povo brasileiro várias refinarias de petróleo, valendo uma fortuna, e as deu de presente ao Evo Morales – o mesmo que anda agora tentando acabar com a Igreja, como Nero, Napoleão, Stálin e Hitler tentaram, e com o mesmo sucesso deles. Lula igualmente roubou do povo brasileiro cerca de 1 bilhão de dólares para dar de presente na forma de um porto aos irmãos Castro, que roubaram, estupraram, acorrentaram e mantêm manietada há décadas a antes próspera ilha de Cuba. Enquanto isso, Paranaguá continua como está, formando um tremendo gargalo na logística de exportação do mesmo agronegócio ameaçado pelo “exército de Stédile”, o MST, grupo guerrilheiro que Lula comanda indiretamente.

Além do Foro de São Paulo, ele ainda milita – em posição importante, claro – noutra organização, ainda sem nome, mas existente, que o une a ditadores africanos e faz com que ele também lhes tenha oferecido e dado enormes fortunas dos contribuintes brasileiros. É uma irmandade de ditadores, uma aglomeração de inimigos de seus próprios povos, unidos pelo horror à liberdade e pela ganância total. Com eles, imagina-se, ele deve ter aprendido um truque ou outro.

É, assim, bom começo que os senhores desembargadores tenham decidido votar pela prisão, e uma prisão aumentada ao ponto de, quem sabe, fazê-lo até mesmo passar uns meses na cadeia. Afinal, a lei brasileira é muitas vezes o maior crime, e já será um prodígio se se conseguir fazer com que Lula se junte a outros tantos políticos ladrões ora presos. Convenhamos, todavia, que colocá-lo ao lado deles seja como colocar um elefante junto a porquinhos-da-Índia. Um Sérgio Cabral roubou o bastante para ter uma lancha e encher sua bela esposa de joias. Lula não: Lula roubou para conseguir roubar mais, para conseguir roubar o país inteiro, não apenas uns poucos metros quadrados de material flutuante ou de berloques brilhosos para enfeitar uma morena. Lula queria o país inteiro, unido numa América Latina ditatorial em que sua palavra seria a lei, e os bilhões que desviou serviram de alavanca para isso. A mera fortuna de novo-rico amealhada ilicitamente pelo Cabral não serviria nem sequer de prêmio de consolação para Lula, tamanha a grandiosidade de sua ambição.

Seu padrão de vida é apenas de classe média alta, ainda que sempre com o que quer que achasse necessário para viver melhor ao alcance do telefone (telefone esse sempre no bolso de um sicofanta bajulatório, claro). Por isso ele tinha sempre um jatinho à disposição (como tudo o mais, em nome de laranjas), mas não tinha uma lancha. Para que ter o trabalho de manter uma lancha, se lhe bastaria suspirar “queria ir pescar” para aparecerem do nada iates e mais iates, oferecidos por sicofantas? O objetivo de Lula não era ficar rico. Nada que a riqueza pura e simples podia lhe oferecer lhe faltava, dado o nível de poder que conquistou. Mas esse poder não bastava. Ele queria mais. Ele queria o poder de calar todas as vozes discordantes, o poder de saber que tudo o que visse em qualquer lugar do Brasil lhe pertenceria, o poder de não ouvir jamais uma opinião discordante, sabedor de que todo povo tremia de medo de incorrer em seu desagrado e ser preso ou morto pela sua polícia política, o poder de ter como seu tudo o que quisesse, sem ter nem sequer de esperar um de seus muitos bajuladores oferecer igual. Ele queria – e quer – o poder absoluto, aquele mesmo que Lorde Acton ensinou que corrompe absolutamente.

A prisão é pouco para alguém assim, mais ainda para alguém que chegou tão perto do seu objetivo quanto o Lula, que só fez a besteira de ceder à vaidade elegendo como sucessora uma pobre coitada tão incompetente que acabou causando o fim do esquema, só para ganhar uma aposta de que elegeria qualquer poste que lançasse como candidato. Mas a prisão, e uma prisão em que ele fique isolado, como deveria ser também com os chefes do tráfico, meros ladrões de galinha perto dele, é um modo de proteger a nação. Lula nunca mais deveria poder pisar na rua, falar com alguém que não um advogado ou familiar. E olhe lá. Se no nosso ordenamento jurídico houvesse a pena de morte, ele e alguns outros poucos facínoras deveriam, por justiça, estar na fila do triste cadafalso. Mas, graças a Deus, não é o caso. Cadeia nele, então, e cadeia cuja chave seja jogada fora.

Ele é um perigo para o país inteiro, e cada segundo que passa em liberdade é um crime de lesa-pátria em ato. Seu lugar é no fundo de uma cela isolada do mundo, numa cadeia que o esconda e o mantenha longe do resto de sua quadrilha até o momento em que, esperamos que reconciliado com seu Criador, ele vá responder à Justiça Divina e cumprir a pena que lhe restar pelos seus inúmeros crimes contra o Brasil. Espero, e creio que esperamos quase todos os brasileiros, que a esta condenação se juntem outras, e outras ainda, até que esse perigo público seja retirado de cena e o país possa suspirar aliviado.

Lugar de bandido é na cadeia.

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