Após três anos de embromação no Congresso Nacional, o Senado aprovou ontem por apenas oito votos de diferença (35 a 27) a entrada da Venezuela no Mercosul.
O resultado era esperado. A base aliada colocou o rolo-compressor para funcionar e não houve mais como protelar a decisão.
O argumento de que quem entra no bloco são os venezuelanos – e não apenas Hugo Chávez – faz sentido e é suficiente para a adesão.
Mas é inegável que Chávez será um tremendo enrosco. Primeiro porque tem ascensão ideológica sobre os governos de Argentina, Paraguai e Uruguai, o que não é nada bom.
Segundo porque a democracia venezuelana não é exatamente um modelo para a claudicante América Latina. Terceiro porque Chávez promete só largar o osso daqui a 15 anos (alguém tem dúvida de que ele consegue?).
Depois do Brasil, só faltam os paraguaios se manifestarem – o que não deve ser problema para a Venezuela. O resultado disso tudo é que, sim, o Mercosul ficará fortalecido economicamente.
Já no aspecto político, será uma longa década e meia pela frente.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
-
Cubanos enfrentam penas brutais de até 15 anos de prisão por protestos contra crise no país
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
Túnel para resolver problema crônico da BR-101 é estimado em R$ 1 bi e tem impasse na construção
Pacheco rebate Haddad e diz que Congresso não tem de aderir ao Executivo
Novas rotas do gás: os desafios de levar o pré-sal a São Paulo e ao Sul do país
Deixe sua opinião