A reportagem da “Veja” que jogou um balde de grampos no ventilador deixou um mistério no ar. Será que as escutas que flagraram o presidente do STF, Gilmar Mendes, foram realmente feitas pela Abin? E, se o caso está na conta da agência, quem encomendou?
Em Brasília é consenso de que Mendes e uma parte da Polícia Federal – o núcleo Satiagraha, de Protógenes Queiroz – não são lá muy amigos. Funcionaria assim: o ministro não gosta dos policiais porque acha que foi grampeado e os policiais não gostam do ministro porque ele solta aqueles que eles acabaram de prender (vide o banqueiro Daniel Dantas).
Mas há vários outros suspeitos, além da PF ou de um trabalho free-lancer da Abin. O presidente da CPI das Escutas Telefônicas, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), comenta que elas podem ter sido motivadas pela megafusão entre Brasil Telecom e Oi.
No fundo, ninguém sabe quem é o mandatário do grampo. A certeza é que será papel do governo descobri-lo. Só assim a presidência deixará de figurar entre os principais suspeitos.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Lula sugere telefone para registrar reclamações sobre o governo
Silas Malafaia vira “porta-voz” de Bolsonaro para críticas a Moraes
Presidente do TCU diz que Lava Jato “infantilizou” gestores e provocou “apagão decisório” no Brasil
Recurso contra Moro vira embate entre Bolsonaro e Valdemar; ouça o podcast
Deixe sua opinião