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A censura a Bolsonaro promovida pelas redes sociais e YouTube é só mais um round na guerra contra a liberdade de expressão. A título de supostamente abolir a mentira, agora apelidada de "fake news", os algoritmos vivem à caça de quem quer que ouse falar algo que alguém no comando dessas empresas julgue não ser conveniente.

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Continuamos sem saber quem nomeou os adminsitradores dessas empresas de tencologia ou seus manipuladores de algoritmos como donos da verdade para que pudessem se arvorar o direito de definir o que pode ou não ser dito publicamente. E, pior: o que é ou não verdade. E quem pode ou não falar (mesmo que minta).

Dezenas de médicos, cientistas, jornalistas e produtores de conteúdo (especialmente os que entrevistam médicos e cientistas) já estavam impedidos de usar seus perfis em redes sociais por "infringir as regras da comunidade", regras estas jamais reveladas aos usuários das redes.

A cada novo episódio de censura, vê-se que é mera desculpa para dizer que os donos dos canais falaram mais do que deviam, ainda que o que pode (ou não) ser dito não esteja escrito em lugar algum nas tais regras de uso.

Fato é que elas ganharam status de mandamentos biblícos e, se não forem respeitadas, expurgam o pecador para o limbo do mundo virtual. E há uma militância que se diz empática aplaudindo a desgraça alheia, como se a censura fosse atingir um único lado do espectro político para todo o sempre.

Censura a Bolsonaro

Censura a Bolsonaro é um dos temas deste episódio de Hora do Strike, que também debate outro caso recente de silenciamento forçado no ambiente virtual: o do jornalista Allan dos Santos, que teve seu canal Terça Livre derrubado mais uma vez do YouTube e redes sociais.

Além desta punição por crime de opinião, não tipificado no nosso Código Penal, na semana passada o ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais, ordenou a prisão do jornalista sem que ele tenha sido sequer acusado formalmente de algo, julgado e condenado.

Ninguém sabe ao certo por que o ministro acha que Allan dos Santos, além de sofrer censura, precisa ser preso preventivamente, mas isso parece ser o que menos importa para a turma que aplaude censura. Sim! Há muita gente aplaudindo a ditadura da toga e das big techs, a ponto de estimularem mais e mais atos como este.

Auxílio Brasil, a reação do mercado e as narrativas

Auxílio Brasil é o segundo tema do programa, dada a turbulência que seu anúncio provocou no mercado financeiro e no próprio Ministério da Economia. O que há de fato por trás dos 400 reais mensais propostos pelo governo para 17 milhões de famílias pobres sobreviverem no ano que vem?

É possível falar em manobra eleitoral a um ano das eleições? Ou a fome, que aperta hoje o estômago de tanta gente, é motivo justo para um governante propor um programa social de tamanha envergadura após uma pandemia que parou a economia, provocou desemprego e, agora, inflação e desespero?

E a questão do teto de gastos, como fica? E a responsabilidade fiscal? Estas são algumas das perguntas que proponho no debate, inclusive com a nossa audiência. Se você assistir ao programa ao vivo não deixe de responder às perguntas no perfil da Gazeta do Povo no GETTR. Quem interage pelo perfil durante o programa tem o comentário exibido na tela.

Hora do Strike em 2ª temporada

Depois de uma bem sucedida sequência de 13 episódios, de julho a setembro, sempre às segundas-feiras, às 19h, Hora do Strike iniciou nova temporada em horário diferente, às 20h. A mudança foi um pedido insistente da audiência.

Eu, Kim Paim e Gustavo Gayer continuamos como comentaristas fixos do programa, mas ganhamos uma companhia frequente: a da youtuber Bárbara, do canal do Te Atualizei.

A dona de casa, seguida por quase 1,5 milhão de pessoas inscritas em seu canal, tem um dos maiores engajamentos com a audiência entre os canais de política do YouTube. Ela estará no programa sempre na primeira e na terceira semanas do mês.

Nas outras semanas o time de comentaristas recebe a companhia de Luís Ernesto Lacombe e Leandro Ruschel, em esquema de rodízio. Os dois já participaram da primeira temporada de Hora do Strike, sempre com análises elogiadas pelo público. Neste último episódio de outrubro Lacombe é o comentarista convidado.

Agradecemos aos nossos assinantes, que proporcionaram a exibição dos 13 episódios da 1ª temporada e seguem sendo os responsáveis pela produção de conteúdos como este. Caso você ainda não seja assinante da Gazeta do Povo aproveite a promoção disponível na página especial do programa, que pode ser acessada aqui.

Se já for assinante, ajude a divulgar o programa e chame os amigos para entrarem para a nossa comunidade de assinantes. Só assim vamos conseguir garantir a terceira temporada para o ano que vem!

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