Cultura do cancelamento é tática "progressista" para tentar calar conservadores. Isso fica claro a cada nova investida das milícias digitais atuantes nas redes sociais para disseminar ideologia esquerdista. Os militantes virtuais se unem para exigir de empresários a demissão das pessoas que consideram inconvenientes por pensar diferente.

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As próprias empresas podem ser alvo de cancelamento, caso não aceitem dispensar os funcionários considerados indignos de viver em sociedade pela turma raivosa e incapaz de conviver com o contraditório.

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Quem respeita a liberdade de expressão e não cede a pressões da militância radical costuma ver seus patrocinadores sob ataque. Muitos cedem aos canceladores por medo de ver sua marca envolvida em polêmicas e interrompem contratos com a pessoa ou empresa que se quer fora do circuito, desmonetizada, falida e, se possível, calada.

Vítimas da cultura do cancelamento

Em outubro de 2021 o jogador de volei Maurício Souza foi demitido do Minas Tênis Clube por pressão de patrocinadores que, por sua vez, vinham sendo pressionados pelos canceladores de plantão. A intenção de calar o jogador, foi porque ele ousou criticar a transformação de personagens de quadrinhos em figuras representativas da comunidade LGBT.

Um ano antes, o economista e comentarista Rodrigo Constantino, colunista da Gazeta do Povo, foi alvo de violenta perseguição por parte da turba intolerante que se finge de empática. Bombardearam as empresas em que ele trabalhava por não concordarem com um comentário que ele fez num programa da rádio Jovem Pan.

Algumas cederam à pressão. A Gazeta do Povo, defensora da liberdade de expressão, manteve-se firme em suas convicções, até porque, em sua coluna, Rodrigo Constantino havia pedido desculpas a quem, eventualmente, tivesse se sentido ofendido por seus comentários.

Para a milícia digital Sleeping Giants e seus bajuladores, um jornal de mais de 100 anos não pode ter valores que discordem do que prega a militância radical do século XXI.

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Assim, também a Gazeta do Povo sofreu ataques e viu-se envolta na cultura de cancelamento, tendo contratos publicitários cancelados por um tempo, até que os donos das marcas entendessem que tinham, eles próprios, sido vítimas de uma cultura predatória disseminada nos departamentos de marketing.

Arilles Jorge vence cancelamento

A vítima mais recente foi o poeta, escritor e jornalista Adrilles Jorge, demitido da Jovem Pan News em fevereiro, após levantar a mão para dar tchau para a audiência, como costumava fazer ao fim dos programas de que participava.

Naquele dia o tema em discussão era o nazismo. Apesar de o comentarista ter passado o programa inteiro repudiando o regime, os canceladores, de forma maliciosa, associaram o tchau ao gesto de saudação a Hitler.

Adriles sofreu violenta campanha de cancelmento e difamação por algumas semanas, mas já de volta ao quadro de comentaristas da emissora, depois de tudo esclarecido. E é o entrevistado da coluna de hoje.

Para assistir à entrevista em vídeo basta clicar no play da imagem no topo da página. Depois participe do debate deixando um comentário sobre as suas impressões acerca dessa cultura do cancelamento que virou prática corriqueira da militância esquerdista.

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