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Lula contra o aborto era pura falácia de campanha para enganar eleitores, especialmente os cristãos, que não concordam com o assassinato de bebês ainda em gestação. Basta olhar as primeiras medidas do atual governo na área de "saúde" e as declarações abertas de seus integrantes contra a preservação da vida intrauterina.

Inevitável um breve retrospecto. De 2019 a 2022, o Brasil teve um governo que, assim como a imensa maioria dos brasileiros, defendia a vida.

Isso significa que equipes técnicas das áreas de saúde, educação, defesa da mulher, família e direitos humanos passaram quatro anos dedicadas a criar ou fortalecer programas de estímulo à prevenção da gravidez indesejada, em defesa da vida.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, com suas várias secretarias trabalhando pelo fortalecimento da família e em defesa de crianças e adolescentes, entre outos grupos da sociedade considerados mais vulneráveis, desenvolveu inúmeras ações que, ao fim e ao cabo, salvaram vidas.

Para citar apenas alguns, executados em parceria com outros ministérios: programa focado em combater a gravidez na adolescência, contra a erotização infantil, rede de apoio à mulher, gestantes e bebês, à família e à paternidade responsável.

Infelizmente a atual gestão, que assumiu o governo do Brasil no dia 1º de janeiro de 2023, classifica as vidas indefesas, ainda em formação no ventre da mãe, como um amontoado de células desprezíveis. E diz que livrar-se do filho gerado sem planejamento é um “direito reprodutivo” das mulheres, como se matar fosse método anticoncepcional.

Defesa da vida

É duro começar o ano falando de morte (ou de incentivo à morte), mas é impossível fechar os olhos para o rápido retrocesso do Brasil na defesa da vida. Como este é um dos temas listados nas Convicções da Gazeta do Povo, e torná-las conhecidas do leitor é um dos objetivos desta coluna, escolhi como tema de meu primeiro vídeo de opinião em 2023, após um período de férias.

Quem me acompanha há mais tempo sabe que esta coluna é pautada pela defesa da vida, da família, da dignidade da pessoa humana, dignidade da mulher, defesa das liberdades, do respeito à Constituição, ao Estado de Direito, à Democracia, à educação de qualidade e sem doutrinação ideológica entre tantas outras questões éticas, morais e legais que deveriam reger todas as sociedades.

As Convicções deste jornal, prestes a completar 104 anos de existência, estão publicadas de forma transparente para que todos saibam o que a Gazeta do Povo defende. Caso nunca tenha acessado, sugiro que navegue pela página das Convicções clicando aqui.

Governo Lula abre portas para o aborto

No vídeo, publicado junto com este artigo, trago um resumo de tudo o que o governo Lula já fez em apenas três semanas, para abrir caminho para a legalização do aborto, algo que, nos últimos dias de campanha, ele jurou de pés juntos que não defendia.

Lembro, também, que semanas antes do segundo turno, num deslize de honestidade em evento para a militância mais extremista, o então candidato Lula falou com todas as letras que apoia, sim, o assassinato de bebês no ventre das mães, alegando que é uma questão de "saúde pública".

"Ninguém tem que ter vergonha. Eu não quero um filho eu vou cuidar de não ter um filho."

Lula, quando candidato em 2022 em evento de campanha, referindo-se a aborto e não, a métodos anticoncepcionais.

Diante da repercussão negativa do "ato falho", em tom confessional, tratou de recorrer ao TSE para pedir ajuda. Conseguiu a bênção para evitar que a verdade causasse ainda mais estragos junto ao eleitorado, especialmente aos cristãos.

A campanha adversária, do então candidato Bolsonaro, foi impedida de usar a fala de Lula para revelar sua postura abortista. Qualquer um que mencionasse o que Lula tinha dito, e que estava gravado em vídeo, era acusado pela miliância lulista de espalhar fake news.

As provas de que não era fake news estão sendo trazidos dia após dia pela equipe atual de governo. Ministra revoga portaria sobre aborto que facilitava identificação de autor de estupro e Governo Lula retira Brasil de declaração internacional contra aborto são apenas duas das manchetes recentes de reportagens revelando as intenções do governo.

Não à toa a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu a mais dura nota de repúdio em anos, contra o governo Lula e seus primeiros atos a favor do aborto. E outras entidades, como a Abrajuc (Associação Brasileira de Juristas Conservadores), repudiaram decisão do governo Lula de retirar Brasil de declaração internacional contra aborto.

Ações pró-vida do governo Bolsonaro

No vídeo publicado nesta coluna também lembro de algumas das muitas ações do governo Bolsonaro para impedir a propagação e a perpetuação da cultura do aborto, não apenas as já revogadas pela ministra Nísia Trindade ou pelo próprio presidente Lula.

Começo pela primeira campanha elaborada pelo ministério da agora ex-ministra e hoje senadora Damares Alves (PL-DF). Alvo de muitas críticas e de uma gritaria absurda na mídia militante e nas redes sociais de feministas e extremistas de esquerda, a campanha "Adolescência primeiro, gravidez depois" foi tema da minha coluna de estreia na Gazeta do Povo, em janeiro de 2019.

Para relembrar, assista aqui. Para ter a comparação do que foi o governo pró-vida de Bolsonaro e dos atos inciais pró-aborto do governo Lula clique no play da imagem que ilustra esta página.

É uma oportunidade de recordar como trabalhavam, por exemplo, a então responsável pela Secretaria Nacional da Família, Ângela Gandra, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que rodou o mundo quando o Brasil assumiu a liderança do acordo de Genegra, criado por Trump para unir países a favor da vida e que, depois, foi abandonado por Biden.

Trago também a chance de recordar o empenho do ex-secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, que desenvolveu junto com sua equipe uma portaria absolutamente técnica para orientar médicos a não realizarem procedimento de interrupção de gestação em mulheres supostamente estupradas, sem o registro de ocorrência do estupro na polícia.

Estas foram as primeiras ações pró-vida desfeitas pelo governo Lula. Assista ao vídeo e depois deixe sua reação ao conteúdo e seu comentário para contribuir com o debate.

Aproveito para desejar, ainda que tardiamente, um ano de saúde, serenidade, sabedoria, resiliência, força, foco e fé. É meu combo para 2023. Que sigamos na busca pela verdade, acreditando e praticando o bem. E que Deus abençoe nosso país e nossa luta pela defesa da vida.

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