Deputado federal Sandro Alex (PSD-PR). Foto: Luis Macedo/Arquivo Câmara dos Deputados| Foto:

Ao menos três das quase 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados podem ser presididas por parlamentares do Paraná durante o ano de 2018. As novas composições devem ser anunciadas na próxima semana. O deputado federal Sandro Alex (PSD-PR) está entre os cotados para comandar a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI). Não é o único concorrente à vaga. O deputado federal Goulart (PSD-SP) também quer a presidência do colegiado.

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Em seu segundo mandato na Casa, Sandro Alex chegou a apresentar um polêmico projeto de lei (8.438/2017) no âmbito da CCTCI, no ano passado. A proposição definia que “os aparelhos de telefonia celular que são fabricados ou montados no País deverão conter a funcionalidade de recepção de sinais de radiodifusão sonora em Frequência Modulada (FM)”. O paranaense foi criticado, já que estaria “legislando em causa própria”: em Ponta Grossa, Sandro Alex participa da grade de programação da Rádio Mundi FM, que é de propriedade dos pais do parlamentar. O projeto de lei ainda tramita no Legislativo.

Além de Sandro Alex, o veterano Dilceu Sperafico (PP-PR) também está sendo cotado para assumir a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), colegiado que historicamente recebe atenção de integrantes da bancada do Paraná.

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Ao longo de 2017, o colegiado foi presidido pelo paranaense Sérgio Souza (PMDB-PR). Recentemente, a própria sala da presidência da CAPADR também foi batizada com o nome de um ex-parlamentar do Paraná, Moacir Micheletto, que morreu em 2012.

Sperafico está em seu sexto mandato na Casa e já avisou que não disputará a eleição em outubro.

Já o paranaense Ricardo Barros (PP-PR), que deve sair do comando do Ministério da Saúde no final desta terça-feira (27) e voltar à Câmara dos Deputados, admitiu que está de olho na principal cadeira da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

Entre as atribuições da CMO em 2018 está nada menos do que a definição do orçamento da União para 2019, o primeiro ano do mandato do presidente da República eleito em outubro.