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Bolsonaro queria deputado paranaense na liderança do PSL
| Foto: Alan Santos/PR

Em meio à disputa interna que rachou o PSL na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que defendia um terceiro nome para a liderança da legenda na Câmara: nem o antigo líder, Delegado Waldir, nem seu filho, Eduardo Bolsonaro. Em entrevista concedida no Japão, onde participou da cerimônia de ascensão ao trono do imperador Naruhito, o presidente relatou ter defendido o nome do deputado paranaense Filipe Barros para o cargo.

Segundo relato da Folha de S. Paulo, o presidente revelou ter defendido a indicação de Barros em uma reunião realizada no Palácio do Planalto, mas sua opinião foi vencida. Fontes do PSL dizem que o nome de Barros sofreu resistência de dois deputados: Caroline de Toni (PSL-SC) e Bibo Nunes (PSL-RS).

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A deputada Carla Zambelli, da ala bolsonarista do PSL, confirma que o presidente defendia outro nome para a liderança.

“Eu estava lá quando Jair Bolsonaro pediu para encontrarmos outro nome para liderar o PSL, que não seria legal colocar um filho seu”, escreveu em sua conta no Twitter.

A bancada optou pelo nome de Eduardo Bolsonaro por acreditar que é o líder que tem mais condições de atrair parlamentares que no racha do partido ficaram ao lado de Luciano Bivar, presidente do PSL. Diante disso, o próprio Filipe Barros passou a defender o nome de Eduardo Bolsonaro para o cargo.

Nesta terça-feira (22), consolidada a liderança de Eduardo Bolsonaro, ele indicou Filipe Barros para a 1ª vice-liderança do partido na Câmara.

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