Entre os três senadores do Paraná, Oriovisto Guimarães (Podemos) é o mais alinhado ao governo do presidente Jair Bolsonaro – ao menos nas votações em plenário. Segundo informações da ferramenta Parlametria, o senador de primeiro mandato votou de acordo com a orientação da liderança do governo no Senado em 81% das votações em que esteve presente.
Logo atrás de Oriovisto vem o senador Alvaro Dias (Podemos), cujos votos convergiram com a orientação do Palácio do Planalto em 78% das votações. O paranaense menos alinhado ao governo é Flavio Arns (Rede), que acompanhou a liderança do governo em 69% dos casos.
LEIA MAIS: “Levamos uma porrada”, diz Oriovisto sobre “manobra” contra prisão em 2ª instância
A análise foi feita pela ferramenta Parlametria, que é fruto de uma parceria entre a Open Knowledge Brasil, a Dado Capital e o Laboratório Analytics, da Universidade Federal de Campina Grande. A plataforma tem como objetivo disponibilizar dados, informações e análises para que a sociedade civil possa se engajar e influenciar o trabalho do Parlamento brasileiro nos diversos temas do seu interesse.
Os dados revelam que mesmo com uma postura independente e por vezes crítica ao governo de Jair Bolsonaro, Oriovisto Guimarães e Alvaro Dias pensam de modo similar ao Palácio do Planalto na maior parte das matérias legislativas.
VEJA TAMBÉM: Ex-líder de Lula e FHC, Ricardo Barros agora é vice-líder de Bolsonaro
Já os 69% de votos alinhados de Flavio Arns, estão muito mais próximos às taxas de aderência de parlamentares da oposição. No mesmo patamar estão, por exemplo, os petistas Paulo Paim (RS) e Jean Paulo Prates (RN).
Um dado curioso é que o senador com menor taxa de alinhamento ao governo não é petista, nem de esquerda. Com 50% dos votos iguais ao da liderança do governo, Fernando Collor (Pros-AL) é o senador mais distante do Planalto nas votações em plenário.
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”