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“Amostra grátis da censura”: governistas pressionam e Moraes cala discurso do Telegram
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Todo mundo de que eles não gostam, que tem opinião diferente da deles é “nazista”. Contra as pessoas e as empresas que ainda se atrevem a pensar, a acreditar em liberdade, em liberdade de expressão, em debate, contra elas vale tudo, todo tipo de segregação, represália, perseguição. Os criminosos forjados são obrigados a confessar os crimes que não cometeram, tipificados ou não. Mais do que isso, precisam elogiar seus executores, pensar como aqueles que os chamam de “nazistas”... E quem vai interromper as barbaridades, os abusos? Que reação é possível contra o poder canastrão? Ministros do Supremo, ministros de Estado, eles procuram um tipo de “solução final”, nessa falta de caráter, nessa maldade descabida, jurando que fazem tudo pelo nosso bem, para construir uma sociedade ideal, sem margem para falhas e imperfeições.

Eles têm a fórmula para alcançar o inalcançável, e não há tempo a perder. São vingadores contra bodes expiatórios. São o cataclismo mal disfarçado de cura, de salvação. São fingimento escancarado, contradição, hipocrisia. Acham mesmo que a enganação construirá uma nova era, com seres humanos perfeitos, perfeitos como eles. Sua reengenharia social, política, econômica é absolutamente, é comprovadamente inviável... Vão impor o consenso, o discurso único, na força bruta, na marra. Sobrevivem no abuso de autoridade, no assassinato de reputação, no assédio judicial, na censura, na truculência estatal, na ditadura. Os “antinazistas” de hoje são os novos nazistas, os comunistas de sempre.

Querem ser antinazistas, antifascistas, sem deixar de ser totalitários. Não admitem adversários com chances de tirar deles o poder. Acham que são heróis, semideuses, deuses. São brutais e selvagens contra a brutalidade e a selvageria que criam

Defendem os campos de concentração nazistas, a crueldade, a tortura contra todo e qualquer opositor, contra todos os conhecidos, os amigos e os parentes de suas vítimas. A ameaça é ampla. Eles são assim. Não falam dos campos de concentração soviéticos, os de Lenin e Trotsky, os de Stalin, mas os defendem também. E os de Fidel Castro, Che Guevara... São a favor das atrocidades cometidas pelo Partido Comunista Chinês. São fascistas... Mussolini na veia: “Tudo no Estado. Nada contra o Estado. Nada fora do Estado”. Eles são a porcariada toda, numa guerra contra as democracias liberais, contra as heranças do judaísmo e do cristianismo.

Querem ser antinazistas, antifascistas, sem deixar de ser totalitários. Não admitem adversários com chances de tirar deles o poder. Gostam, mesmo que não admitam, de Hitler e Stalin, que se admiravam, aliás... Adoram Marx e Engels, defensores de genocídio... E a violência revolucionária que Lenin pregava contra “os elementos vacilantes e rebeldes”. Eles têm o sentimentalismo dos tiranos. Acham que são heróis, semideuses, deuses. São brutais e selvagens contra a brutalidade e a selvageria que criam. São raivosos, e alimentam sua raiva sem parar. São descontrolados querendo controlar todo mundo, querendo controlar tudo.

Adotam princípios nazistas, fascistas e comunistas, mas querem ser chamados de progressistas, de humanistas. Falam em “valores comuns a toda a humanidade”, falam em paz, desenvolvimento, justiça, liberdade, democracia. E o que fazem é mostrar e ranger os dentes, atacar e destruir tudo isso. Trabalham para espalhar o terror... Debocham, ameaçam, oprimem. Ninguém pode aceitar, nenhum de nós, a comunidade jurídica, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal... Ninguém pode aceitar, ou os destruidores da esperança terão vencido.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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