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Não importa o que aconteça neste sábado (2) no ringue do MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas (EUA), a luta entre o americano Floyd Mayweather Jr, 38 anos, e o filipino Manny Pacquiao, 36, já entrou para a história do boxe.

Especulado há quase uma década, o combate coloca frente a frente dois os melhores atletas do esporte na atualidade. Apesar das gigantescas diferenças pessoais, ambos se juntaram para receber a maior bolsa já vista em duelo profissional.

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A soma é de aproximadamente R$ 900 milhões de reais (US$ 300 milhões), cerca de R$ 25 milhões por minuto se os 12 rounds programados foram até o final. “Essa é uma luta que o mundo não pode perder”, resume falastrão e exibicionista Mayweather, cujo estilo contrasta com o de seu rival.

Enquanto ‘Money’, adota a linha ‘estrela arrogante’, com extravagâncias como nunca repetir o mesmo par de tênis e a mesma cueca, além de ostentar uma coleção de carrões de mais de R$ 18 milhões, Pacman é discreto e religioso.

“Não é nada pessoal, nós só estamos fazendo nosso trabalho, fazendo o melhor para colocar nossos nomes da história do boxe. Mas a coisa mais importante é que espero dividir com Floyd, depois da luta, minha fé em Deus”, falou o ‘mocinho’ do confronto na última quinta-feira.

Até mesmo nos Estados Unidos, Mayweather é visto como vilão, rótulo enfatizado pela prisão por violência doméstica, em 2012. Mas você acha que o atleta mais bem pago do mundo (US$ 25 mi a mais do que os US$ 80 mi que Cristiano Ronaldo em 2014) se importa com isso?

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Invicto em 47 lutas – Manny tem cinco derrotas na carreira –, o boxeador acredita que pode ser o melhor de todos os tempos. Por isso precisa desafiar e derrotar alguém do calibre de Pacquiao.

“Essa luta é sobre um lutador que está no topo lutando contra outro que também está. É sobre trazer emoção para vocês. Não sabemos como vai acabar, mas acredito nas minha habilidades. Acredito que serei vitorioso”, crava o favorito, que trata o boxe como um xadrez e espera cansar o adversário para se sobressair a partir da metade do duelo.

O nocauteador filipino, ex-menino de rua, quer apenas fazer história. “Quero ser uma inspiração para as pessoas”, diz o azarão.