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Chalet Suisse, muito além de fondues
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Filé mignon Café de Paris, uma das marcas de identificação do Restaurante Chalet Suisse.

Não é só fondue que existe no cardápio do Chalet Suisse – lembrou-me alguém. Claro que não, concordei. Foi a propósito do texto que postei aqui sobre as melhores opções de fondues em Curitiba, um prato sempre muito requisitado nos dias de frio. E o Chalet Suisse é nossa principal referência no assunto, ninguém pode negar.

Mas o restaurante é muito mais que fondues, muito mais mesmo. Não é de graça que tem acumulado prêmios das revistas especializadas por outras vertentes, como cozinha variada, cozinha contemporânea, cozinha internacional e outras definições assim. Tanto que, ao longo dos anos pratos como o Filet mignon Café Paris, o Beefsteak tartar e o Camarão champagne se tornaram referências gastronômicas.

Lembro-me que tempos atrás ia até lá para comer um prato indonésio (como se chama mesmo?), muito saboroso. Mas não há como negar que o talento do chef Arthur Saredi com DNA efervescente também em seu filho Alexandre fazem a diferença para os apreciadores da boa comida.

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Vol-au-vent de cogumelos, entre as entradas favoritas da casa.

Já a partir das entradas, dos expressivos Escargots à la Bourguignonne – sotaque mais francês, impossível – às inigualáveis Vieiras canadenses gratinadas. As massas delicadas dos vol-au-vents (de cogumelos ou camarões) também se destacam entre as primeiras opções de sabores à mesa.

Dentre as especialidades da casa, além do Beefsteak tartar há duas outras que não saem do meu rol: o Canard à l’Orange (o pato ao molho de laranja e vinho, que é servido com repolho roxo e spätzli – aquela massinha pingada e cozida) e a Blanquette de Vitelo, que também tem o spätzli de acompanhamento.

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Risoto de frutos do mar.

Há algumas sugestões de risotos, outras de frutos do mar e o que sempre acho de bom são as variações dos molhos oferecidos para os três tipos de peixes grelhados que a cozinha oferece: salmão chileno, pescada amarela e robalo. São sete molhos e o cliente escolhe a combinação que mais lhe agrada, entre Amêndoas na manteiga, Alcachofras e cogumelos, Alcaparras na manteiga, Chorrillana, Endro, Finas ervas e Poivre vert.

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Filé mignon ao poivre vert, a carne no ponto e o molho cremoso.

Mas acho que ninguém supera o Chalet Suisse na qualidade do filé mignon que chega à mesa. A começar pelo Café Paris, preparado em molho de manteiga com especiarias e ervas. Já o Chez Arthur, um dos mais exclusivos da casa, une os molhos Café Paris e Rôti com ervas de Provence. Criações especiais de Arthur Saredi, os pratos homenageiam os dois primeiros restaurantes administrados por ele em Curitiba, o Café Paris e o Chez Arthur.
Outro dentre os favoritos no cardápio de filés é o Poivre vert, que une o clássico molho Rôti com pimenta verde em grãos. Também é possível conferir o belo naco de carne com outros molhos, entre eles o Béarnaise – clássico molho francês com manteiga, ovo, estragão e vinho branco –, Roquefort, que une molho bechamel com queijo roquefort, e Mostarda, em que o molho bechamel é preparado com mostarda Dijon. Todos os pratos têm como acompanhamento legumes na manteiga e batata Rösti.

E, para terminar, um Crèpe Suzette, flambado à mesa, ali na sua frente. Há outras sobremesas, claro, como os clássicos Crème Brûlée e Petit Gâteau. Mas o charme daquelas doces panquecas pegando fogo só era comparado a outro fogaréu, das amoras flambadas, que não são mais servidas.

Pois é. Quem disse então que o Chalet Suisse é só fondues?

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Restaurante Chalet Suisse
Rua Francisco Dallalíbera, 1428 – Santa Felicidade
Fone: (41) 3364-7889

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E-mail: a-teos@uol.com.br

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