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Faltava alguma coisa no Lagundri. Não na comida, pois continua sendo referência na cozinha asiática, fruto de toda a experiência e pesquisa do proprietário da casa, Marcelo Amaral. Faltava aquele bar ao lado, que o Tiger representou por alguns anos.

Desde julho do ano passado, quando o Tiger fechou – para reabrir em novo endereço, no Distrito 1340, dois meses depois -, a impressão que passou foi a de que o Lagundri ficou manco, sem um pedaço que já agregava cores e sabores ao seu já saboroso e colorido ambiente.

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Mas agora os problemas terminaram e os órfãos do bar já podem novamente frequentar a casa, bebericar algum dos drinques ali produzidos e em seguida partir para a escolha dos pratos do restaurante. Ou podem ficar apenas por ali mesmo, fazendo o happy hour, bebericando, petiscando e jogando conversa fora.

Foi inaugurado dias atrás o Hey Dragon!, um dumpling bar anexo ao Lagundri, no mesmo local, com a proposta de trazer a Curitiba um novo conceito de atendimento. Ok, mas quem explica o que é o tal dumpling bar? Poderia ser traduzido, na maneira mais simples, como o “bar do bolinho”, pois o dumpling é um bolinho de massa sempre recheado (como se fosse um ravióli ou um wonton, guioza, algo assim), que faz muito sucesso nos países asiáticos como petisco rápido para acompanhar bebidas.

Segundo o material de divulgação oficial da casa, “com uma proposta de coquetelaria clássica e sem nenhuma arrogância, o mais novo dumpling bar da cidade é ambientado de forma enigmática, com inspiração nas antigas salas de ópio e nos secretos ambientes de treinamento de kung fu”. Na prática, significa que boa parte dos petiscos (vendidos a R$ 25 a porção de meia dúzia, de qualquer sabor, mas também a R$ 50 para quem preferir o rodízio entre todos) que vinham sendo elaborados na cozinha do Lagundri passaram para o bar, cozidos no vapor à frente do cliente, mas ainda sob execução do chef neozelandês Thom McDougall, que é o responsável direto pela cozinha do estabelecimento – levando-se em conta que Marcelo Amaral agora reside em Florianópolis, onde desenvolve outra linha de ação (embora sempre antenado com o astral da casa).

Os drinques que integram a carta do novo espaço são todos concebidos e preparados pelo bartender Álan Rechetelo e sempre há novidades mais ou menos explosivas, conforme o gosto do cliente, sendo apresentadas ou criadas por ele – todos custando de R$ 20 e R$ 30. Entre outros, o Gibson (gim, vermute seco, cebolinha), o Cachaça sour (cachaça, limão, clara de ovo) e o Verano spritz (espumante, cassis e hortelã).

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Hey Dragon!

Rua Saldanha Marinho, 1061 – Centro

Fone: (41) 3232-7758

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