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Fosse em outros tempos, diria que a “edição de número 28 já está nas bancas”. Só que não está, pois se trata de uma revista totalmente digital, embora mantenha o formato padrão de uma publicação do gênero – e com 140 páginas. Aliás, a diagramação é muito bem feita, moderna e de apelo visual leve, convidando à leitura.

E os assuntos são relevantes, atingindo em cheio os apreciadores do tema. Por exemplo, nessa edição há uma interessante matéria, feita pelo sommelier Wagner Gabardo, sobre a vocação vitivinícola dos arredores de Curitiba. Foi-se o tempo do domínio dos ditos vinhos coloniais. Eles ainda existem, como também seus aficionados, mas, aos poucos vão cedendo espaço para a produção de primeira linha, com vinícolas de respeito em Colombo, São José dos Pinhais, Campo Largo e Quatro Barras. Vinhos que competem com bom pedigree no ranking brasileiro.

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A revista ainda traz uma entrevista com Gonzague de Lambert, enólogo da chilena Viña Vik e uma abordagem como poucas que vi sobre azeites. Participei da degustação de cinco rótulos de azeites, entre chileno, português, espanhol e dois italianos. Fiquei surpreendido com o ritual e com os resultados, porque azeite também se degusta como vinho, registrando as impressões visuais, olfativas e de paladar. E a reportagem dá uma boa apanhada na intimidade dessa produção, bem mais complexa do que a maioria das pessoas poderia imaginar.

Há mais, bem mais. De espumantes a drinques de verão. Uma bela publicação. Recomendo a leitura, nesse atalho aqui.

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