Com grande assédio de grupos de fora, Hospital IPO rejeita propostas de venda

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Com a crescente procura de companhias de fora por ativos de saúde no Paraná, o grupo IPO-ECO, de Curitiba, se firma como um dos principais com “DNA paranaense puro” que ainda investem pesado. A empresa conhecida pelo Hospital IPO, referência em otorrino na capital”, descarta fusão com empresas de outros estados, na contramão de um movimento que se acentuou recentemente.

“[A procura com interesse de compra] É muita... Mas como estou com planejamento de dois anos, não temos interesse nenhum em venda”, explica João Luiz Garcia de Faria, diretor do hospital. O assédio das companhias de fora é grande, ele avalia. “Tanto que o IPO é uma das poucas empresas de raízes curitibanas que ficou. Se não for a principal. Todos estão desaparecendo do mercado”, diz.

Para vencer a disputa com os concorrentes de fora – geralmente grupos maiores e com forte poder de investimento –, ele indica investir em qualidade e conhecimento de mercado. “Conhecemos o mercado de Curitiba como ninguém. O desenvolvimento é muito mais fácil para nós, daqui, do que para alguém que vem de fora. Já temos o domínio do mercado”, explica.

O Hospital IPO tem investido em descentralização de serviços e espera fechar o ano com 50 unidades. Além disso, o grupo prepara para o primeiro semestre do ano que vem o seu hospital de outras especialidades, como cardiologia, ortopedia e gastro. O investimento é de R$ 100 milhões.

Carlos Coelho

Jornalista da Gazeta do Povo desde 2007, edita o blog Paraná S.A e escreve sobre economia e política paranaenses. Atuou como editor de Mundo, Tecnologia, Economia e Gastronomia, além de participar das coberturas de Eleições, Copa do Mundo e Olimpíada.

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