Uma das novidades da convenção estadual do PSD no último sábado (30) foi a confirmação do nome do vice-governador Darci Piana (PSD) como candidato a reeleição na chapa com Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Com vários dos maiores partidos do estado na coligação, a vaga de vice era pretendida por vários dos aliados do governador, como PP, PL, União Brasil e MDB, entre outros. A opção por Piana, no entanto, evita que algum outro partido seja privilegiado na chapa e não permite, também, a antecipação de um nome para a sucessão de Ratinho Junior em 2026.
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Geralmente, o vice eleito em uma candidatura à reeleição já desponta como um candidato natural à sucessão, já que o titular do cargo não poderá disputar um terceiro mandato. “Aí que pesa a minha situação. Eu não quero ser governador, não faço sombra ao Ratinho Junior, não faço parte do pacote político. Claro que o vice tem grande espaço para construir uma candidatura à sucessão. Como não tenho essa pretensão, só posso ajudar no trabalho. Isso pesou na decisão do governador e vai permitir que todos partidos tenham as mesmas condições para apresentar seus nomes em 2026”, avaliou Darci Piana.
Na costura da chapa, para o PSD não ficar com as duas candidaturas majoritárias, cogitou-se até a filiação de Piana a outro partido da aliança, mas a estratégia foi descartada. “Fui convidado pelo MDB, pelo União Brasil, pelo PL e outros partidos, para continuar sendo vice mudando de partido. Mas, se mudasse de partido, poderia magoar as outras legendas da coligação. Então, o governador achou por bem que ficássemos no PSD”, revelou.
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O vice-governador também avalia o trabalho que desempenhou na atual gestão como fator para a opção por repetição da chapa. “A gente tem ajudado muito o governo na aproximação com o empresariado, fazendo com que o empresariado entenda como funciona a máquina e que o governo entenda o que o empresário precisa lá fora. Isso tem dado um resultado muito bom para o Paraná. Muitas empresas de fora do país trouxeram investimentos para o Paraná, superamos R$ 120 bilhões em investimentos da iniciativa privada”, disse. “Relutei muito para aceitar o primeiro convite, porque achava que ainda tinha muito a fazer lá fora, mas me convencenram. E, agora, a continuidade disso foi o produto desse trabalho que fizemos nesses três anos e meio e o governador não abriu mão disso”, concluiu.
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