A relatoria do projeto de lei que proíbe o passaporte da vacina no Paraná foi a gota d’água na já desgastada relação do deputado estadual Márcio Pacheco com seu partido, o PDT. E o parlamentar anunciou, nas redes sociais, que deixará a legenda assim que for aberta a janela partidária, em março. O destino de Pacheco será o Republicanos.
O deputado não informou seu novo partido, mas postou uma frase que consta na apresentação do Republicanos em sua página oficial: “somos um movimento político conservador, fundamentado nos valores cristãos, tendo a família como alicerce da sociedade, preservando a soberania nacional, a livre iniciativa e a liberdade econômica”. Pacheco, que foi eleito pelo extinto PPL (Partido Pátria Livre – originado de movimento revolucionário da esquerda e que foi incorporado pelo PCdoB), escreveu, ainda, que jamais imaginou que pudesse encontrar em um partido político “palavras basilares tão alinhadas com princípios e valores que alicerçam” sua vida e caminhada política.
No PDT desde 2019, Pacheco vinha colecionando divergências com as posições do partido, ao adotar essa postura mais conservadora nas discussões e votações dos projetos. O deputado foi autor do projeto que regulamenta o homeschooling no Paraná e, agora, relatou na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão de Saúde o projeto que proíbe a exigência de comprovante de vacina no estado, o que fez com que o deputado estadual Goura (PDT) afirmasse publicamente que as posições de Pacheco não representavam a opinião do PDT.
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