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Moro discurso
Sergio Moro discursa durante convenção do União Brasil.| Foto: Roger Pereira / Gazeta do Povo

O ex-juiz federal e pré-candidato do União Brasil ao Senado no Paraná, Sergio Moro, comentou, nesta terça-feira (2) durante convenção estadual de seu partido, o recuo do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, e a especulação sobre um possível apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno das eleições presidenciais, o que colocaria Moro na inusitada situação de companheiro de chapa de Lula.

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“Não existe a hipótese do União Brasil do Paraná apoiar o PT. O União Brasil está definindo se terá um candidato ou se as bases serão liberadas. O que posso assegurar é que, de forma alguma, o União Brasil do Paraná estará ao lado do PT”. Após o recuo de Bivar, o partido trabalha a pré-candidatura da senadora Sorya Thronicke à presidência.

“Nós não temos rancor e nem ódio, não defendemos discurso de ódio contra ninguém, mas o União Brasil defende valores absolutamente diferentes. Nós acreditamos no setor privado como motor do desenvolvimento econômico do país. Claro que nós também acreditamos em projetos sociais robustos, mas nós defendemos acima de tudo honestidade e integridade na política, combate à corrupção. Todas essas bandeiras são antagônicas ao que defende o PT”, declarou Moro que, quando juiz, condenou Lula à prisão. A entrevista ocorreu pela manhã, antes de o União Brasil oficializar a candidatura de Thronicke.

Sergio Moro foi categórico ao refutar qualquer possibilidade de o União Brasil anunciar apoio a Lula. “O PT não fez o dever de casa, não se arrependeu dos crimes praticados durante o governo. Então, não existe hipótese nenhuma de o União Brasil estar ao lado do PT. Isso é fake news de gente que tem medo de nos enfrentar nas urnas com honestidade, e falando a verdade. Como eles não têm o que apresentar, porque nunca fizeram nada, ficam inventando fake news”, disse.

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Preterido por Bivar como pré-candidato a presidente em abril, quando trocou o Podemos pelo União Brasil, Moro classificou como natural o recuo do presidente nacional de seu partido. “A política tem toda uma dinâmica, então, esses movimentos são naturais, porque a gente vai analisando como o cenário se desenvolve. Eu tenho enorme apreço pelo presidente do partido, Luciano Bivar. Ele acabou fazendo uma escolha, para concorrer a deputado federal e será um grande deputado federal”, disse.

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