Questão de época. Diante de um problema, a reação estava engatilha numa frase. Caso de “conosco não tem enrosco”, “pura bucha” ou “tá tudo em cima”. Ou “fique frio”. A mais recente, pelo menos no Bar VIP da Vila Piroquinha, devidamente anotada pelo professor Afronsius, é:
– Muita calma nessas horas…
– Você quis dizer muita calma nessa hora.
– Não. Nessa hora é pouco, muita calma nessas horas. São tantas… 24 por dia.
Em palpos de aranha
A propósito de problemas, ou probremas, como prefere Beronha, quem está – ou deve estar – em palpos de aranha é o Obama. Como diz Natureza Morta, o imbróglio (interno) do presidente Obama.
Por conta da oposição republicana, que rejeitou a proposta de orçamento, o Grande Irmão do Norte está prestes a sofrer um baque. Pela primeira vez em 17 anos, o pagamento de funcionários poderá ir pras cucuias, além do repasse de verbas federais.
Sem um acordo, todos os serviços não essenciais de caráter federal serão suspensos no país. Mais de 700 mil funcionários públicos “devem ser mandados para casa por tempo indeterminado”, segundo a BBI – Briosa, Brava e Indormida Imprensa.
Ou seja, parques e museus federais, incluindo a Estátua da Liberdade, devem fechar; aposentados e pessoas que ganham benefícios do governo podem deixar de receber e serviços como emissão de vistos e passaportes serão afetados.
Vai daí o conselho de botequim:
– Muita calma nessas horas…
Apenas nessa hora é pouco, posto que ele ainda tem a questão da Síria, da espionagem, a crise do Euro…
ENQUANTO ISSO…
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