Um dos presos rebelados em Cascavel que lidera a negociação com a equipe policial e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Seju) é o ruralista Alessandro Meneghel. Foi ele que encabeçou todas as conversas desde domingo (24), quando começou a rebelião na Penitenciária Estadual da cidade (PEC). Ele está preso desde 2012 acusado de matar um policial federal. Ele teria sido escolhido pelos detentos pela facilidade de comunicação.
As negociações para o fim do motim foram retomadas na manhã desta segunda-feira (25), após terem sido suspensas no final do domingo.
Meneghel foi transferido para a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) em março deste ano. Ele estava na Penitenciária Industrial da cidade (PIC) e havia suspeitas de que estaria planejando uma rebelião naquela unidade.
Meneghel ficou conhecido nacionalmente quando presidia a Sociedade Rural do Oeste (SRO) em 2007 e foi acusado de ordenar um ataque contra sem-terra que haviam ocupado uma fazenda que pertencia à multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste. No confronto, morreram o líder sem-terra Valmir Mota de Oliveira, o Keno, e o segurança Fábio Ferreira.
Em 2009, Meneghel foi preso e condenado por porte ilegal de arma na cidade de Toledo. No ano seguinte, ele tentou uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná pelo Democratas (DEM), mas teve a candidatura cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devido seus antecedentes criminais.
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